quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Brinquedos barulhentos podem prejudicar as crianças

Ujatoba_brinquedo
Opção de brinquedos é o que não falta, principalmente nesta época do ano.  Mas é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de comprar o presente, em especial quando se trata de segurança e saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O contato contínuo com um brinquedo com esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar todo o seu desenvolvimento como na área da fala e no desempenho escolar.
Brinquedos sonoros ilegais, como os comprados em camelôs, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode chegar a até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? O som de uma motosserra geralmente chega a 100 decibéis e o de uma britadeira alcança 110 decibéis. A maioria dos brinquedos vendidos em camelôs não tem selo de garantia de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Esse selo garante que os brinquedos não trazem risco para a segurança e saúde da criança, pois passaram por diversos testes antes de chegar ao comércio.
As crianças estão expostas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música em fones de ouvido ou aparelhagens de som. Em ambientes ruidosos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos. “Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidificador, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho e, na hora das compras, prestar atenção ao nível sonoro do brinquedo”, lembra Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
Confira os produtos que merecem atenção:
- Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta podem emitir sons de até 120 dB (decibéis).
- Brinquedos como telefones infantis podem chegar a ruídos entre 123 a 129 dB(decibéis).
- Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir até 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião).
- Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), podendo causar de imediato dor no ouvido.
- Alguns brinquedos para bater, dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

Fonte: Universo Jatoba

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Saiba como dar chupeta ao bebê sem prejudicar saúde bucal

Muitos bebês aparecem chupando o dedo desde a ultrassonografia. Isso porque a sucção é uma necessidade fisiológica, fundamental para o crescimento e desenvolvimento psíquico do bebê. Na teoria, essa necessidade é totalmente suprida pelo aleitamento materno, mas há quem defenda que cada bebê tem um grau diferente de satisfação.

Para as mães, muitas vezes é difícil oferecer o peito toda vez que o bebê pede, e lançar mão da chupeta é uma saída. Ocorre que, apesar de muito criticada entre os pediatras e até pela OMS – Organização Mundial da Saúde – por prejudicar a sucção e interferir na amamentação natural, há novos estudos que tiram a chupeta desta lista negra.

Dentre os benefícios da chupeta estão o fator calmante que exerce sobre o bebê e mãe e a diminuição do risco de morte súbita, desde que seja introduzida após a terceira semana de vida ou com a amamentação já estabelecida e utilizada apenas durante o sono – recomendação da Academia Americana de Pediatria – AAP. 

“O ideal é limitar a momentos específicos do dia, como na hora de dormir, e procurar tirar esse hábito o quanto antes, entre um e dois anos de idade, já que a necessidade de sucção do bebê diminui rapidamente conforme ele cresce e desenvolve outras habilidades”, diz a fonoaudióloga, Camila G. de Lima e Menezes Nitatori, do Hospital Israelita Albert Einstein.


Como usar bem a chupeta

Bico ortodôntico – Minimiza as alterações na arcada dentária, uma vez que sua inclinação posiciona melhor a língua. Têm base mais achatada,que evita um distanciamento maior dos lábios.

Melhor chupeta que o dedo – Fica ainda mais difícil abandonar o hábito de chupar o dedo, que está sempre disponível, do que a chupeta. Além disso, o hábito de sugar o dedo pode ser pior para o posicionamento dos dentes por causa da força que a criança imprime com o dedo na arcada dentária. 

Só para dormir – Quando a criança pegar no sono é indicado retirar a chupeta, pois nesse momento ela não necessita realizar a sucção, e desta forma facilita seu fechamento dos lábios e a respiração pelo nariz.  

É chupeta que o bebê quer? – Muitas vezes, a chupeta é utilizada como uma forma de os pais encontrarem momentos de “sossego”. É comum recém-nascido recusar a chupeta a princípio. “Se por qualquer motivo oferecemos a chupeta ao bebê, sem deixá-lo demonstrar com seus choros diferentes o que deseja, sem experimentar acalmá-lo de outras maneiras, as chances de se acostumar a querer a chupeta a todo instante, e ter mais dificuldade de desapegar conforme crescer, aumentam consideravelmente”, afirma a fonoaudióloga.

Higiene – Ao comprar a chupeta, lave-a com água e detergente e enxague. Para esterilizá-la, basta ferver por cinco minutos no fogão ou no micro-ondas. É preciso higienizá-la após cada uso ou quando cair no chão. É importante retirar a água que ficar retida nela. Caso o bico e o disco estejam gastos, rachados ou pegajoso, é hora de comprar uma nova.

Fonte: Terra

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Demência: o que fazer para evitar um desastre global

Demência Ilustração SPL
Processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes de que os problemas de memória se tornam aparentes
A demência foi identificada por autoridades de saúde como "um desastre global prestes a acontecer", o maior problema médico enfrentado pela geração atual.
A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma forma de demência no mundo. Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050.
A demência já custa ao mundo US$ 604 bilhões por ano.
O termo demência é usado para descrever quadros médicos em que ocorre a perda - temporária ou permanente - das capacidades cognitivas de um indivíduo. Há múltiplas causas, entre elas, disfunções metabólicas, infecções, desnutrição ou doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.
Nesta semana, representantes do G8 - as oito maiores economias do planeta - se reunirão em Londres para discutir formas de lidar com o problema.
O governo britânico, que ocupa a presidência rotativa do G8, anunciou nesta quarta-feira que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhões de libras (mais de meio bilhão reais) até 2015.
Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde em 2012, o Brasil é o nono país do mundo com o maior número de casos, com 1 milhão de pacientes com demência.
A BBC perguntou a especialistas da área quais seriam suas prioridades se recebessem os fundos necessários e carta branca para lidar com o problema.

Antecipar diagnósticos

No dia em que seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso.

O que é demência?

O termo é usado para descrever cerca de cem doenças degenerativas que levam à morte, em grande escala, de células do cérebro.
São afetados a memória, linguagem, agilidade mental, compreensão e juízo do paciente.
A forma mais comum de demência é o Mal de Alzheimer, responsável por 62% dos casos de demência.
A condição do paciente tende a piorar com o tempo, até que ele fique completamente dependente de cuidados.
Não há cura.
O processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes de que os problemas de memória se tornam aparentes.
Ou seja, quando o paciente faz o teste de memória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos.
A essa altura, um quinto dos principais centros de memória do cérebro já estão mortos.
Para alguns especialistas, isso talvez explique a ausência de êxito em testes com medicamentos para tratar o problema: eles estão tentando tratar a doença quando já é tarde demais.
O foco na antecipação do tratamento "é absolutamente essencial nas pesquisas", disse o neurologista Nick Fox, do National Hospital for Neurology and Neurosurgery, em Londres.
Já houve algum progresso. Agora já é possível ver algumas das proteínas associadas ao Mal de Alzheimer em tomografias do cérebro, mas o desafio é usar esses recursos para prever o desenvolvimento da demência.
"Houve imensos avanços em tecnologias que produzem imagens so cérebro. Vivemos uma nova era e isso é muito empolgante", disse Fox.
Outros métodos estão sendo investigados, como, por exemplo, técnicas que identificam a presença, no sangue de uma pessoa, de substâncias químicas que ofereçam indícios do desenvolvimento futuro da demência.
Outro ponto que os pesquisadores ressaltam é que há vários tipos de demência. O Mal de Alzheimer, a demência vascular e a demência com Corpos de Lewi têm sintomas similares, mas talvez requeiram tratamentos diferentes.

Interromper mortes de células

Não há remédios capazes de interromper nem desacelerar o progresso de qualquer forma de demência.
Havia muita esperança em duas drogas para tratar o Mal de Alzheimer - Solanezumab e Bapineuzumab - mas elas fracassaram nos testes.
Os experimentos sugerem, no entanto, que existe uma pequena chance de que a droga Solanezumab surta efeito em pacientes em estágios bem iniciais da doença.
Uma nova série de testes está sendo feita em pacientes com demência moderada.
"Se o Solanezumab tiver efeito sobre casos moderados de Mal de Alzheimer, então o caminho seria dar (a droga) cada vez mais cedo", disse Eric Karran, diretor de pesquisas da ONG britânica Alzheimer's Research UK.
Alcançar a cura é, obviamente, o sonho de todo especialista nesse campo. Mas retardar a evolução da demência já traria um impacto gigantesco.
Segundo cálculos, se conseguíssemos atrasar em cinco anos o desenvolvimento da doença, já cortaríamos pela metade o número de pessoas vivendo com demência.

Drogas para sintomas

Existem algumas drogas que ajudam as pessoas a viver com os sintomas da demência, mas não são suficientes.
Há medicamentos capazes de aumentar as sinalizações químicas entre as células do cérebro que sobreviveram.
Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050
Mas o mais recente medicamento desse tipo, Memantine, foi aprovado em 2003 nos Estados Unidos.
Desde então, não apareceu nenhum outro.
O médico Ronald Petersen, diretor do Alzheimer's Disease Research Centre na Mayo Clinic, Estados Unidos, disse à BBC: "Isso é terrível quando você leva em conta os bilhões que foram investidos nessa doença".
"Existem 44 milhões de pessoas com Mal de Alzheimer e também temos de tratá-las" (além de encontrar uma cura).
"Precisamos desenvolver drogas para tratar os sintomas e retardar o progresso da doença, como fazemos com (pacientes que sofreram) ataques cardíacos".

Minimizar riscos

Você quer cortar radicalmente suas chances de desenvolver câncer de pulmão? Não fume.
Quer evitar um ataque cardíaco? Faça exercícios e adote uma dieta saudável.
Mas se quiser evitar demência, não há respostas definitivas.
A idade é o maior fator de risco. Na Grã-Bretanha, uma em cada três pessoas com idade acima de 95 anos tem demência.
Há indícios de que exercícios regulares e dieta saudável tenham efeitos positivos em prevenir ou retardar o desenvolvimento da demência.
Mas ainda não se sabe com clareza de que forma o histórico familiar, o estilo de vida e o meio-ambiente se combinam para que um indivíduo tenha ou não demência.
O geriatra Peter Passmore, da British Geriatrics Society e da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte, disse que o melhor conselho até agora é: "Manter o coração saudável para evitar danos ao cérebro".
"Evite a obesidade, não fume, faça exercícios regularmente, controle a pressão sanguínea, o açúcar e o colesterol."
"Isso tem poucas chances de fazer mal e pode até fazer bem!"

Como cuidar eficazmente

A demência tem custos imensos para a sociedade, mas as contas médicas respondem por uma porção pequena da custo total.
O custo real está no tempo passado em casas para idosos e na renda perdida por familiares que abandonam seus empregos para cuidar de parentes doentes.
As pesquisas também precisam ser direcionadas para a busca da melhor maneira de se cuidar de pacientes com demência. E também de preservar a independência do paciente pelo maior tempo possível.
Estudos já mostraram que a ingestão de remédios antipsicóticos pode ser cortada pela metade se equipes que trabalham com os pacientes receberem o treinamento adequado.
Doug Brown, da Alzheimer's Society, disse que talvez um dos campos mais fáceis de pesquisa sobre demência seja o estudo de como cuidar dos pacientes.
"Podemos fazer muitos estudos sobre a assistência e os cuidados que oferecemos às pessoas com demência hoje para que vivem da melhor forma possível".

Fonte:

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Justiça proíbe venda de andador infantil no país

Perigosos: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) desaconselha uso de andador infantil
Perigosos: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) desaconselha uso de andador infantil (Divulgação)
 
A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liminar suspendendo a comercialização de andadores infantis em todo o país, como forma de garantir a segurança de bebês. Segundo a juíza Lizandra Cericato Villarroel, que atua em Passo Fundo, nenhum dos fabricantes atende às normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o que coloca as crianças em risco de acidentes. A Associação Brasileira de Produtos Infantis (Abrapur) informou que vai recorrer da medida.
A decisão da juíza atende a uma solicitação de Ação Civil Pública da Associação Carazinhense de Defesa do Consumidor, feita pelo pediatra Rui Locatelli Wolf, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A SBP começou, no início do ano, uma campanha desaconselhando o uso de andadores infantis, classificando-os como perigosos e desnecessários. Segundo Marislaine Lumena, presidente do Departamento Científico de Segurança da sociedade, além do risco de quedas de escada e outros acidentes, os andadores também causam um "aprendizado errado da marcha" e pode desestimular o desenvolvimento muscular da criança.

Fonte: Revista Veja

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Estudo mostra resultados promissores para vacina contra esclerose múltipla

Cérebro
A esclerose múltipla destrói a mielina, camada que reveste as fibras nervosas no cérebro, prejudicando a comunicação entre os neurônios e dando origem a uma série de problemas (Thinkstock)
Uma pesquisa realizada na Itália pode ser mais um passo rumo à prevenção da esclerose múltipla, uma doença autoimune incurável e de causas ainda desconhecidas. De acordo com um artigo publicado na última quarta-feira no periódico Neurology, os cientistas testaram, em humanos, a eficácia de uma vacina contra a doença e verificaram que o método foi capaz de evitá-la em mais da metade dos casos.
A vacina testada pelos pesquisadores é a BCG (Bacille Calmette Guerin), que contém uma bactéria em estado atenuado capaz de induzir uma resposta imunológica do organismo, impedindo inflamações. Criada na década de 1920, a BCG tem sido utilizada em todo o mundo como uma forma de imunização contra a tuberculose.
Como a esclerose múltipla e as demais doenças autoimunes costumam ser mais comuns em nações industrializadas, os cientistas responsáveis pelo trabalho defendem a hipótese de que as pessoas desses países têm menos contato com infecções na infância, o que impede o desenvolvimento de seu sistema imunológico. A exposição a certas bactérias por meio da vacina, portanto, seria capaz de fortalecer a imunidade.

Trabalho — Os pesquisadores reuniram 73 pessoas que tiveram algum sintoma inicial de esclerose múltipla, como problemas relacionados a visão, equilíbrio ou dormência em partes do corpo. Todos os participantes passaram por exames de ressonância magnética que indicavam o início da doença. Os sinais do distúrbio costumam piorar e se tornar mais frequentes com o passar do tempo.
Dos 73 voluntários, 33 receberam uma dose da vacina BCG, os demais não. Durante seis meses, os participantes de ambos os grupos foram submetidos a ressonâncias magnéticas mensais com o objetivo de verificar o grau de lesões cerebrais existentes. Ao fim desse período, enquanto os não vacinados tinham sete lesões, os vacinados tinham três.
Depois dessa fase, todos os voluntários tomaram medicações indicadas por neurologistas para atenuar os sintomas da esclerose. Cinco anos depois, 58% dos vacinados estavam livres do distúrbio, ante 30% dos participantes que não tomaram a vacina. Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para avaliar a segurança e os efeitos a longo prazo da vacina como prevenção da esclerose múltipla.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Effects of Bacille Calmette-Guérin after the first demyelinating event in the CNS

Onde foi divulgada: periódico Neurology

Quem fez: Giovanni Ristori, Silvia Romano, Stefania Cannoni, e outros

Instituição: Sapienza - Universidade de Roma, na Itália, e outras

Dados de amostragem: 73 pessoas com sintomas iniciais de esclerose múltipla

Resultado: Os pesquisadores descobriram que a vacina BCG, usada para a prevenção contra a tuberculose, pode ser eficaz também para prevenir contra a esclerose múltipla

Fonte: Revista Veja


Veja 5 razões para NUNCA comprar um andador ou se desfazer do seu o quanto antes (coisa ruim a gente não doa nem vende, destrua):


Recebi um email de um Neuropediatra amigo meu e resolvi republicá-lo neste Blog, pois esta informação é muito importante!!!!!
 
1. RISCO DE MORTE:
Os acidentes são principalmente por queda de degrau ou escadas, e afetam principalmente a cabeça da criança, que está mais exposta e desprotegida. O osso do bebê é mais “molinho” então é mais fácil que uma batida na cabeça cause lesão do cérebro. Como a criança consegue uma velocidade maior com o andador também aumenta a “força” do trauma causando lesões mais graves.


2. OUTROS PERIGOS:
O Bebê no andador está sentado a uma altura maior que ele deveria. Isso dá mais “liber dade” a criança. Como sabemos, limites são importantes desde cedo na vida. Com uma altura maior a criança será capaz de alcançar objetos que representam riscos, como facas, fogão, puxar a toalha da mesa e cair algum objeto sobre ela, alcançar produtos perigosos e tóxicos. A maioria dos acidentes com o andador ocorrem com a supervisão do adulto, pois as crianças tem mais velocidade em cima do andador e os adultos não conseguem evitar o acidente.


3. ATRASO NO APRENDIZADO:
Como publicado na revista Pediatrics, uma das principais revistas científicas da área, crianças que usam andador demoram mais para aprender a andar, e inclusive podem apresentar um atraso no desenvolvimento motor e mental. Além disso apresentam prejuízo no estímulo ao fortalecimento e atividade muscular da criança. Conforme estudo as crianças que usam andador sentam, caminham e andam mais tarde que as crianças que não usaram andador. E os que usam andadores possuem escores inferiores nos testes de desenvolvimento.


4. Prefira uma DOR NAS COSTAS passageira do que uma DOR DE CABEÇA eterna:
Se você planejou ter seu filho, sabia que teria trabalho. Se você não planejou, certamente também optou por amá-lo e protegê-lo. São poucos meses que ele precisa para aprender a andar sozinho, tenha paciência, incentive-o e se dedique a ajudar o desenvolvimento dele. É melhor GANHAR esse tempo junto do seu filho do que PERDER tempo no hospital e com preocupações que você pode ter com as sequelas dos acidentes para o resto da vida.


5. NÃO PERCA OS MOMENTOS MAIS EMOCIONANTES DA VIDA DE SEU FILHO: Aprenda a curtir os momentos. Hoje em dia estamos todos ocupados, mas filho exige cuidado e atenção. Curta cada fase do desenvolvimento dele, ensine e tire fotos. Alternativas mais seguras e prazerosas que você pode usar: Tapete de recreação (esse tapetes tipo de borracha) – permita a criança se desenvolver no seu próprio passo, você acompanhará ela ao rolar, sentar, engatinhar, levantar e depois andar com apoio. Esse é o desenvolvimento normal que a criança precisa, ela não precisa andar do tempo certo. Além disso outros acessórios podem te ajudar com a dor nas costas uma vez que a criança já está mais preparada: Colete para apoio, brinquedo com rodinhas para a criança empurrar e se apoiar.
Se você está ocupada no momento, é mais seguro deixar a criança no cercadinho com os brinquedos apropriados para ela e com sua supervisão, do que no andador correndo por aí.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cérebros de homens e mulheres têm conexões diferentes

Cérebro do homem e da mulher
Conexões cerebrais mostram maior atividade do hemisfério dianteiro para o traseiro em homens (acima), e no da esquerda para a direita em mulheres (abaixo) (Ragini Verma/Proceedings of National Academy of Sciences)
 
Os cérebros dos homens e das mulheres têm conexões que parecem confirmar estereótipos sobre atitudes e comportamentos próprios de cada sexo, revelou um estudo publicado no periódico PNAS.
A pesquisa analisou a atividade cerebral de 949 voluntários (521 mulheres e 428 homens) de 9 e 22 anos. O levantamento mostrou no homem uma quantidade maior de conexões na parte dianteira do cérebro, centro de coordenação das ações, e na traseira, onde fica o cerebelo, importante para a intuição. As imagens revelaram também uma grande quantidade de conexões dentro de cada um dos hemisférios. Isso sugere que o cérebro masculino é estruturado para facilitar a conexão entre percepção e ação.
Nas mulheres, por outro lado, essas conexões unem o hemisfério direito, onde se encontra a capacidade de análise e tratamento da informação, e o esquerdo, centro de intuição, o que indica uma facilidade de comunicação entre a intuição e o pensamento analítico.

“Estes mapas mostram diferenças impactantes e complementares na arquitetura cerebral que podem ajudar a explicar porque os homens são brilhantes em algumas tarefas, e as mulheres, em outras”, afirmou Ragini Verma, professora de radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e autora do estudo.
A cientista explica que os homens são, em média, mais aptos a aprender e executar uma única tarefa, como andar de bicicleta, esquiar ou navegar, enquanto as mulheres têm uma memória melhor e uma inteligência social maior, o que aumenta a aptidão delas para executar várias tarefas simultaneamente e encontrar soluções para um grupo.
Estudo amplo – Estudos anteriores já tinham mostrado diferenças entre os cérebros masculino e feminino. Mas a conectividade neuronal de regiões cerebrais vinculadas a aptidões cognitivas nunca havia sido analisada em uma população tão grande.
"Os mapas detalhados do conectoma (mapa completo das conexões cerebrais) no cérebro não vão apenas nos ajudar a entender melhor as diferenças na forma como homens e mulheres pensam, mas também a compreender as causas dos distúrbios neurológicos, frequentemente vinculados ao sexo", afirma Ruben Gur, professor de psicologia na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia e coautor do estudo.
As próximas pesquisas deverão identificar com mais precisão quais conexões neuronais são próprias de um único sexo e quais estão presentes em ambos, explicou o psicólogo.

Fonte: Agência France-Presse

Oxitocina pode melhorar habilidades sociais de crianças autistas

Menino com autismo
As crianças com autismo geralmente têm problemas para socializar, em decorrência da baixa atividade de regiões do cérebro ligadas a essa função (Thinkstock)
A oxitocina é responsável por estimular os laços afetivos entre mãe e filho e também por criar a empatia entre duas pessoas. Não por acaso, ficou conhecida como "hormônio do amor". Cientistas da Universidade Yale, nos Estados Unidos, podem ter encontrado outro papel para a substância: melhorar as habilidades sociais de crianças com autismo. A descoberta foi relatada em um artigo publicado nesta segunda-feira no periódico PNAS.
No estudo, crianças autistas que inalaram oxitocina apresentaram maior atividade em regiões do cérebro ligadas a funções sociais como a empatia, geralmente prejudicadas em meninos e meninas que sofrem com o distúrbio.
As crianças beneficiadas pelo hormônio foram aquelas com uma forma mais moderada de autismo. Os cientistas ainda não sabem se isso significa que a substância funcione apenas em pessoas menos afetadas pela doença ou se a dosagem precisa ser determinada de acordo com o nível de comprometimento cerebral de cada paciente.

Pesquisa — Os pesquisadores reuniram dezessete crianças autistas com idades entre 8 e 16 anos. Elas foram expostas a um spray contendo oxitocina e, em seguida, submetidas a um exame de ressonância magnética. Durante o exame, as crianças passaram por um teste de percepção social e emocional, em que tinham de olhar para fotos de olhos e relacionar as imagens a determinadas emoções. Ao realizar essa tarefa, os cientistas verificaram o aumento na atividade das regiões do cérebro ligadas às conexões sociais.
Como a amostragem do estudo foi pequena, mais trabalhos são necessários para comprovar a descoberta. Segundo informações do jornal The New York Times, outra equipe de pesquisadores, da Universidade da Carolina do Norte, pretende realizar um estudo com 300 crianças com o objetivo de avaliar os efeitos de doses diárias de oxitocina por um período de seis meses a um ano.

OXITOCINA
A oxitocina é um hormônio produzido em uma região do cérebro chamada hipotálamo, e depois armazenado na hipófise. A oxitocina estimula a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer e de motivação, e de serotonina, outro neurotransmissor que tem efeitos positivos no humor e na redução da ansiedade.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Oxytocin enhances brain function in children with autism

Onde foi divulgada: periódico PNAS

Quem fez: Ilanit Gordon, Brent C. Vander Wyk, Randi H. Bennett, Cara Cordeaux, Molly V. Lucas, Jeffrey A. Eilbott, Orna Zagoory-Sharon, James F. Leckman, Ruth Feldman e Kevin A. Pelphrey

Instituição: Universidade Yale, nos Estados Unidos

Dados de amostragem: 17 crianças de 8 a 16 anos

Resultado: Os pesquisadores descobriram que, em crianças autistas, a oxitocina pode aumentar a atividade de regiões do cérebro ligadas a funções sociais
Fonte: Revista Veja

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dispositivo utiliza abelhas para detectar câncer e outras doenças

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Um dispositivo criado por uma designer portuguesa utiliza a aguçada sensibilidade das abelhas para encontrar tumores e outras doenças graves no organismo humano. Por meio do novo aparelho, os insetos passam a dar complemento aos exames, identificando, ainda em fase inicial, as anormalidades na saúde das pessoas.
Desenvolvido pela designer Susana Soares, o dispositivo é composto por duas câmaras e conectado ao corpo do paciente submetido ao exame. Em um dos reservatórios, o cheiro exalado pelo organismo da pessoa é retido, e, no outro, ficam as abelhas prontas para entrar em ação: caso um odor desconhecido seja identificado, elas ficam perturbadas, voando em direções diferentes, o que explica a ocorrência das doenças.
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As abelhas conseguem perceber as menores moléculas presentes no ar e são sensíveis às propriedades exaladas pelas glândulas apócrinas, que carregam as informações sobre a saúde do organismo. Segundo informou recentemente o site InHabitat, quando colocados no dispositivo, os polinizadores identificam todos os odores relacionados ao câncer de pulmão, câncer de pele e do pâncreas, assim como tuberculose.
O grande avanço sustentável para a descoberta de doenças foi apresentado na Dutch Design Week, um dos mais importantes eventos de design da Europa, realizado em Eindhoven, na Holanda. Ainda não há previsão de quando o equipamento passará a ser utilizado nos hospitais e laboratórios, mas, em algumas partes do mundo, as abelhas já vêm sendo incorporadas em biosensores, durante a execução de exames específicos.

Fonte: Gabriel Felix
Discovery Notícias