terça-feira, 31 de julho de 2012

Médico com leucemia vira cobaia em tratamento pioneiro contra doença


Pesquisador de leucemia no laboratório
O médico Lukas Wartman conseguiu vencer a leucemia por três vezes (Foto: Washington University).
Lukas Wartman é um médico especialista em leucemia que conseguiu se recuperar da própria doença pela terceira vez após um tratamento de ponta ter encontrado nos genes dele a origem do câncer.
Ele atualmente trabalha em um hospital de St. Louis, nos Estados Unidos, e o centro de oncologia onde faz a pesquisa é referência no mapeamento do genoma e no combate à doença conhecida como câncer do sangue.
A enfermidade tem origem na medula óssea e mata mais de 250 mil pessoas por ano em todo o mundo, de acordo com dados da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer.
Ele descobriu ter leucemia pela primeira vez durante o último ano de seus estudos de medicina na Universidade de Washington, ainda em 2003, quando passou por um tratamento de quimioterapia que durou dois anos.
"Eu estava passando por momentos difíceis, estava me sentindo muito fraco e, logo depois fui diagnosticado com leucemia", lembra ele.
O então estudante já tinha grande interesse no combate ao câncer de sangue e depois de se recuperar da doença, decidiu se especializar nesta área.
"Não havia dúvidas do que fazer com a minha vida, depois que fui diagnosticado. Foi fácil se manter motivado, terminar a residência e prosseguir para uma bolsa de estudos nesta área", conta ele.

Recaídas

Alguns anos depois, ele voltou a sofrer os sintomas e, mais uma vez, se encontrou na posição de paciente.
Desta vez, a solução foi um transplante de medula óssea do seu irmão mais novo, o que o manteve saudável durante três anos, mas em 2011, a leucemia evoluiu novamente.
Dr Lukas Wartman da Universidade Washington.
O médico se empenha agora na pesquisa contra a leucemia (Foto: Washington University)
Nesta época, Wartmann trabalhava como professor de medicina na mesma universidade em que havia estudado. Ele, melhor do que ninguém, sabia que as chances de sobreviver a uma segunda recaída eram pequenas.
Na mesma época ele deu início a estudo de ponta baseado na leitura de suas próprias células saudáveis e cancerígenas.
Os pesquisadores descobriram que a causa do câncer estava na produção excessiva de uma proteína feita por uma gene saudável de Wartmann.
Foi utilizado, então, um remédio para câncer nos rins que consegue inibir esta produção de proteína e, assim, a leucemia regrediu pela terceira vez.
Os médicos estão otimistas com o tratamento que pode virar referência no combate ao câncer de sangue.
No entanto, como a experiência é inédita, ninguém sabe ao certo quais serão as consequências dos procedimentos adotados, que ainda estão em fases de teste.
Dr. Wartman, como é conhecido, voltou a conduzir o estudo, mais motivado do que nunca em busca de respostas.
O coordenador das pesquisas no laboratório, Timothy Ley, acredita que a experiência do colega é um diferencial importante.
"Ele tem uma paixão que eu nunca vi em outras pessoas que trabalharam no meu laboratório para entender a biologia da leucemia e para rapidamente pegar os resultados do que desenvolvemos no laboratório para ser testado em clínicas".

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120726_medico_leucemia_as.shtml

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Displasia Ectodérmica Anidrótica - Menino sofre de doença rara e não produz suor

Menino sofre de doença rara e não produz suor

Fred precisa se refrescar o tempo inteiro Foto: Reprodução / Mail Online

Não importa o calor que faça, o pequeno Fred James não derrama uma gota de suor. Segundo o site “Mail Online”, o menino de 3 anos sofre de uma rara condição genética: ele nasceu sem as glândulas que produzem o suor. O problema pode causar a morte de Fred, por superaquecimento do corpo.
Como Fred não produz suor, os pais dele, Jon James, de 39 anos, e Sarah Jones, de 33, precisam refrescar o corpo do menino constantemente. Para isso, eles usam spray de água, sacos de gelo e ventilador em cima da criança.
- Nós fazemos tudo o que é possível para que ele não sinta calor. Isso significa que ele precisa ser vigiado o tempo inteiro. Ele tem convulsões, quando o corpo aquece demais. E elas são horríveis. É muito assustador - contou Sarah.

O menino não produz suor
O menino não produz suor Foto: Reprodução / Mail Online
Assim que nasceu, Fred precisou ser ressuscitado e ficou quatro dias na unidade de tratamento intensivo do hospital. Mas a primeira crise de superaquecimento do corpo aconteceu aos 10 meses.
- Nós percebemos que ele estava tremendo. Ele estava convulsionando. Não sabíamos o que fazer, então chamamos a ambulância - disse Sarah.
No hospital, os médicos disseram que se tratava de um vírus, e receitaram antibiótico.
Quando os dentes de Fred nasceram, a mãe percebeu que eram mais pontudos do que o normal, e estranhou. Ele tinha dentes que deveriam nascer apenas na fase adulta, o que é um sintoma clássico da displasia ectodérmica anidrótica. Só então os médicos diagnosticaram a doença do menino.

Os pais precisam ser muito cuidadosos com ele
Os pais precisam ser muito cuidadosos com ele Foto: Reprodução / Mail Online
- Eu fiquei aliviada porque finalmente descobrimos o que ele tinha. Nós poderíamos dar um nome ao problema dele - lembrou Sarah.
Desde que descobriram o problema do filho, os pais passaram a ter mais atenção aos sinais que apontam que o menino precisa se refrescar.
- Ele fica rosa e as orelhas vermelhas. Às vezes, quando ele está correndo por aí, nem se dá conta de que está muito quente, então eu peço para ele parar e beber alguma coisa. Eu finjo que acidentalmente espirro água nele, e faço disso uma brincadeira - disse a mãe, que sempre anda com um chapéu para Fred na bolsa, e costuma molhar a camisa do menino em água fria.
Apesar das limitações, Sarah pretende enviar o filho para a escola assim que possível, e não quer que ele deixe de fazer nada por causa da doença.
- Ele é extremamente feliz. Adora correr e brincar. Nós fazemos de tudo para que ele viva como as outras crianças. Só precisamos ser muito cuidadosos - disse.
No Reino Unido, apenas 400 pessoas sofrem de displasia ectodérmica. Ainda de acordo com o “Mail Online”, cabelo escasso, problemas respiratórios e pele seca são outros sintomas da doença, que ainda não tem cura.

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/menino-sofre-de-doenca-rara-nao-produz-suor-5626697.html#ixzz228Totcsp

Cientistas criam técnica para detectar Alzheimer antes de sintomas


Cerebro de paciente com Alzheimer Foto SPL

Pacientes com tendência a Alzheimer possuíam níveis anormais de uma proteína no cérebro.
Um grupo de cientistas americanos desenvolveu uma técnica para detectar sinais do mal de Alzheimer 25 anos antes de a doença apresentar seus primeiros sintomas.
A pesquisa é a porta de entrada para novos tipos de tratamentos precoces que podem se tornar a melhor chance da medicina para combater a enfermidade.
Os cientistas, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, selecionaram para o estudo pacientes britânicos, americanos e australianos que possuem risco genético de desenvolver a doença.
Dos 128 pacientes examinados, 50% têm chances de herdar uma das três mutações genéticas conhecidas pela ciência que provocam o mal de Alzheimer.
O grupo também tem chance aumentada de começar a sofrer da doença a partir dos 30 ou 40 anos - muito mais cedo que a maioria dos pacientes de Alzheimer, que em geral desenvolvem o mal na casa dos 60 anos.
Os pesquisadores analisaram os pais dos pacientes para descobrir com que idades eles haviam desenvolvido a doença. A partir disso começaram a tentar avaliar quanto tempo antes disso era possível detectar os primeiros sinais da enfermidade.
Foram realizados exames de sangue, de líquor (fluído cerebrospinal), de imagens do cérebro e também avaliações de habilidades mentais nos pacientes.
Os pesquisadores descobriram, então, que era possível detectar pequenas mudanças no cérebro de quem possuía alguma das mutações que no futuro levarão ao surgimento do Alzheimer.
Eles sugerem que a primeira mudança, uma queda nos níveis da proteína conhecida como amiloide - componente-chave dos neurônios - no fluido cerebrospinal, pode ser detectada 25 anos antes do aparecimento dos sintomas da doença.
Por volta de 15 anos antes do aparecimento da doença, pacientes já apresentavam níveis anormais de placas b-amiloides. Além disso, imagens do cérebro revelaram encolhimento em algumas regiões do cérebro desses pacientes.
Dez anos antes dos primeiros sintomas foram detectados problemas de memória e um processamento anormal da glicose no cérebro dos estudados.
Em pacientes que não possuíam as mutações, não foram detectadas alterações nesses marcadores.
Os resultados da pesquisa foram publicados no New England Journal of Medicine.
"Essa importante pesquisa mostra que mudanças-chaves no cérebro, relacionadas à transmissão genética da doença, acontecem décadas antes do aparecimento dos sintomas. Isso pode gerar grandes implicações para o diagnóstico e o tratamento no futuro", afirmou Clive Ballard, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer.
"Os resultados de pacientes com Alzheimer herdado por fatores genéticos parecem similares às mudanças provocadas em casos não-genéticos, na forma comum da doença", disse Eric Karran, diretor de pesquisa da Sociedade Britânica do Alzheimer.
"É provável que qualquer novo tratamento para Alzheimer deverá ser iniciado mais cedo para ter a melhor chance de sucesso".
"A habilidade para detectar os primeiros estágios da doença de Alzheimer não só permite que as pessoas planejem e tenham acesso aos cuidados e tratamentos existentes mais cedo, mas também permitirá que novas drogas sejam testadas nas pessoas certas, na hora certa".

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120712_alzheimer_diagnostico_lk.shtml

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Analgesia congênita - Americano que não sente dor conta como passou infância de gesso


Steve Pete quando criança (Foto: arquivo pessoal)
Steve mastigava a própria língua e se machucava sem perceber

Steven Pete e seu irmão nasceram com um raro mal genético chamado analgesia congênita.
Os dois americanos (do Estado de Washington) cresceram com o sentido do toque, mas sem jamais terem sentido dor , como Steve explica no depoimento a seguir:
"A primeira vez que ficou claro para os meus pais que algo estava errado foi quando eu tinha apenas cinco meses de vida.
Eu comecei a mastigar minha língua à medida que meus dentes nasciam. Meus pais me levaram a um pediatra, onde passei por uma bateria de exames.
Primeiro, acenderam um isqueiro na sola do meu pé e esperaram que se formasse uma bolha na pele. Logo que perceberam que eu não reagia, começaram a espetar agulhas nas minhas costas. Como eu novamente não respondi, chegaram à conclusão que eu sofria de analgesia congênita.
A essa altura, eu já havia mastigado cerca de um quarto da minha língua.
Eu e meu irmão crescemos em uma fazenda. Meus pais tentaram ser protetores sem nos sufocar. Mas, quando você vive no campo, e especialmente se você é um menino, você quer ficar fora de casa, explorar e aprontar um pouco.
Por isso, no início da minha infância, eu faltei muito à escola por causa de lesões e doenças.

Steve Pete

  • Aos 31 anos, ele trabalha em um programa de apoio a nativo-americanos dependentes de drogas no Estado de Washington
  • Casado e pai de três filhos
  • Coproduz o site The facts of painless people (Fatos sobre pessoas sem dor, em tradução livre): www.thefactsofpainlesspeople.com

Certa vez, acho que num rinque de patinação, quebrei a minha perna, mas não lembro dos detalhes. As pessoas apontavam para mim porque as minhas calças estavam cobertas de sangue da área em que o osso saiu. Depois disso, fui proibido de patinar até que fosse bem mais velho.
Com cinco ou seis anos, funcionários do serviço de proteção ao menor me levaram da minha casa, porque alguém denunciou meus pais por agressão. Fiquei sob os cuidados do Estado por cerca de dois meses.
E, quando voltei a quebrar a perna, eles finalmente perceberam que meus pais e meu pediatra estavam falando a verdade sobre a minha condição de saúde.

'Vai sentir dor quando eu acabar com você'

Na escola, muitas crianças me perguntavam sobre o que eu tinha. "Por que você está usando gesso?", eles questionavam. A maior parte do tempo eu estava engessado, até completar 11 ou 12 anos.
E frequentemente me envolvia em brigas. Sempre que um menino novo entrava na escola, as crianças tentavam convencê-lo a brigar comigo, como uma espécie de introdução à escola. E me diziam: "Se você não sente dor, vai sentir quando eu acabar com você".
Hoje, não me considero uma pessoa particularmente imprudente. Acho até que sou mais atento do que a maioria, porque sei que, se eu me machucar, não saberei a gravidade do machucado.
Lesões internas são as que mais me amedrontam, especialmente apendicite. Em geral, se tenho qualquer problema estomacal ou febre, vou direto para o hospital só por precaução.

Steve e seu irmão, na infância
Irmão de Steve sofreu com severos problemas de coluna

A última vez que quebrei um osso, a minha mulher percebeu antes que eu. Meu pé estava inchado, com coloração preta e azul. Fui ao médico, passei pelo raio-x e descobri que tinha quebrado dois dedos e que precisaria usar gesso.
Eu precisava trabalhar no dia seguinte. E, se estivesse engessado, teria que ficar afastado do trabalho por um bom tempo. Então disse aos médicos que eu podia me cuidar. Voltei para casa, peguei fita isolante, prendi meus dedos, vesti uma bota e fui trabalhar.
Uma das coisas que terei que enfrentar em breve é o fato de que não terei mais a minha perna esquerda. Já passei por tantas cirurgias no meu joelho esquerdo que chegou num ponto em que os médicos disseram que só me resta esperar que a perna pare de funcionar. Quando isso acontecer, ela terá de ser amputada.
Eu tento não pensar a respeito. Tento não deixar que isso me afete.
Mas não posso evitar o pensamento de que a analgesia congênita foi uma das razões pelas quais meu irmão decidiu se suicidar.

Suas costas estavam ficando cada vez pior. Ele estava quase se formando em uma universidade local, e os médicos disseram que, em um ano ou um ano e meio, ele ficaria preso a uma cadeira de rodas.
Ele era uma pessoa que gostava do ar livre - gostava de sair, de pescar e caçar. Mas quando ele tentou receber algum tipo de ajuda financeira por sua debilidade quando ela chegasse, a resposta do juiz foi: "Se você não sente dor, não tem motivo para receber nenhuma assistência".
O negócio é que, no caso do nosso problema, muitas pessoas que nos veem deduzem que somos saudáveis. Mas elas não têm ideia de que o meu corpo pode parar de funcionar a qualquer momento, que ele está todo machucado.
Eu tenho artrite severa nas minhas juntas. Não é dolorido - eu não sinto nenhuma dor -, é apenas um incômodo. Mas às vezes é difícil andar.
A sensação é de pressão, como se minhas juntas estivessem latejando. Alguns dias isso me deixa mau humorado. Isso limita a minha mobilidade.
Quanto aos médicos, acho que eles entendem o meu problema. Eles só não entendem o componente humano disso - a psicologia do que pode acontecer quando você cresce sem conseguir experimentar a dor."

Analgesia congênita

Portadores não sentem dor, e excessos de calor ou frio não são sentidos como perigosos
Distúrbio genético que afeta menos de uma pessoa em 1 milhão
Enquanto bebês, portadores podem morder sua lingua e seus dedos, ou se queimar sem perceber
Alguns pais colocam óculos protetores, capacetes e meias nas mãos das crianças portadoras, para protegê-las
Mal pode causar artrite e problemas de crescimento
Causa é desconhecida, e o mal não tem tratamento ou cura

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120717_americano_semdor_pai.shtml

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Primeira vacina contra a dengue imuniza contra três cepas virais


A Sanofi disse nesta quarta-feira que a prova de eficiência é um marco importante nestas sete décadas de luta para desenvolver uma vacina viável contra a dengue, e que os resultados também confirmam que a fórmula é segura

A primeira vacina do mundo contra a dengue, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi SA, demonstrou a capacidade de proteger contra três das quatro cepas virais causadoras da doença, de acordo com resultados de um aguardado teste clínico na Tailândia.

A Sanofi disse nesta quarta-feira que a prova de eficiência é um marco importante nestas sete décadas de luta para desenvolver uma vacina viável contra a dengue, e que os resultados também confirmam que a fórmula é segura.

Outros laboratórios estão trabalhando em vacinas contra a doença, mas o produto da Sanofi está anos à frente.

A dengue, transmitida por mosquito, ameaça quase 3 bilhões de pessoas no mundo, sendo milhões delas no Brasil. A contaminação por uma cepa viral não garante imunidade contra as outras três.

A vacina da Sanofi gerou uma resposta imunológica às quatro cepas, mas só houve comprovação da sua eficácia contra três delas. A Sanofi disse estar realizando análises para entender a resistência do quarto tipo, e que a Fase 3 do teste clínico poderá indicar se isso tem relação com alguma situação específica da Tailândia.

O estudo da Fase 2B, envolvendo 4.002 crianças tailandesas de 4 a 11 anos, foi realizado durante um surto de dengue, o que pode explicar o resultado inesperado.

O analista Mark Clark, do Deutsche Bank, disse que a falta de proteção contra o quarto tipo do vírus significa que o lançamento comercial da vacina é mais provável em 2015 do que em 2014, pois a Sanofi aguardará a Fase 3 antes de protocolar o pedido de registro em alguns países.

"Mais positivamente, como a proteção contra pelo menos três dos quatro tipos virais foi demonstrada, os dados amparam a possibilidade de lançamento dessa enorme necessidade clínica não-atendida", disse Clark em nota de pesquisa.

A Sanofi Pasteur, unidade de vacinas do laboratório, já investiu 350 milhões de euros (423 milhões de dólares) em uma nova fábrica na França para produzir a vacina, que é administrada em três doses. A empresa prevê um faturamento anual de 1 bilhão de euros com o produto.

Os dados completos do estudo ainda estão sendo revistos por especialistas e autoridades de saúde, e devem ser divulgados ainda neste ano. A Fase 3 do estudo, com 31 mil participantes, está sendo realizada em dez países da Ásia e América Latina.

Nos últimos 50 anos, o número de casos da dengue no mundo se multiplicou por 30. A Organização Mundial da Saúde estima que haja 50 a 100 milhões de novos casos por ano, mas muitos especialistas avaliam que essa cifra, da década de 1990, está subestimada.

A doença mata cerca de 20 mil pessoas por ano, especialmente crianças.

 

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/saude/conteudo.phtml?tl=1&id=1278823&tit=Primeira-vacina-contra-a-dengue-imuniza-contra-tres-cepas-virais