Neste vídeo a Fonoaudióloga Aline Sudo explica em detalhes qual a diferença entre o movimento que o bebê faz com a boca quando ordenha a mama materna e a sucção do bico da mamadeira. Por que tanto dizem que a mamadeira modifica negativamente a formação oral do bebê?
Neste Blog, publicarei textos que apresentei em congressos, traduções que fiz para ajudar em estudos de casos e também artigos publicados em outros sites e blogs de interesse para a área da Fonoaudiologia, Neuropediatria e Saúde em geral.
sábado, 31 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Sonecas são fundamentais para aprendizado de bebês, diz pesquisa
Sonecas são essenciais para o aprendizado na primeira infância, dizem cientistas.
Pesquisas
com 216 bebês de até 12 meses indicam que eles não conseguiam recordar
novas tarefas se não tirassem uma longa soneca pouco depois do novo
aprendizado.A equipe de pesquisadores, da Universidade de Sheffield, sugere que o melhor momento para aprender parece ser pouco antes de dormir. Eles também enfatizam a importância de ler histórias antes de as crianças dormirem.
Especialistas acreditam que o sono seja muito mais importante nos primeiros anos de vida do que em outras idades.
As pessoas passam a maior parte de seu tempo dormindo enquanto bebês, em comparação com outros anos da vida. Apesar disso, os pesquisadores de Sheffield e da Ruhr University Bochum, na Alemanha, dizem que "pouco se sabe" a respeito do papel desempenhado pelo sono no primeiro ano de vida do bebê.
Aprender, dormir, repetir
Os cientistas ensinaram novas tarefas (na forma de brincadeiras com fantoches) a bebês de 6 a 12 meses de idade.Metade dos bebês dormiu até quatro horas depois do aprendizado, enquanto os demais não dormiram ou tiraram sonecas curtas, de menos de 30 minutos.
No dia seguinte, os bebês foram estimulados a repetir o que haviam aprendido.
Os resultados, publicados em Proceedings of the National Academy of Sciences, mostraram que o ato de "dormir como um bebê" foi vital para o aprendizado.
Em média, uma tarefa e meia puderam ser repetidas após uma longa soneca.
Em comparação, eles não conseguiam repetir nenhuma tarefa se não tivessem dormido o bastante.
"Os que dormiram após aprender conseguiram assimilar bem; os que não dormiram não aprenderam nada", diz à BBC Jane Herbert, do departamento de psicologia da Universidade de Sheffield.
Ela disse que presumia-se que bebês bem despertos conseguiam aprender melhor. No entanto, "talvez os eventos ocorridos pouco antes do sono sejam os mais importantes".
As descobertas mostraram também o "quão valioso" é ler livros com as crianças antes de elas dormirem.
E são reforçadas por um estudo do ano passado que identificou os mecanismos da memória durante o sono, que apontou como novas conexões entre células cerebrais são formadas durante o sono.
Ressalvas
"Talvez o sono seja muito mais importante em algumas idades do que em outras, mas tudo isso ainda precisa ser mais fortemente estabelecido", ressalta o profesor Derk-Jan Dijk, cientista do sono na Universidade de Surrey.Ele afirma que bebês "certamente precisam dormir bastante" para estimular o aprendizado, mas concentrar esse aprendizado pouco antes de dormir talvez não seja a melhor alternativa.
"O que os dados mostram é que dormir após aprender é positivo, mas não que estar com sono durante o aprendizado é positivo."
Também há um crescente interesse no sono e na memória no outro extremo da vida: na terceira idade, principalmente levando-se em conta problemas neurodegenerativos, como a demência.
Acredita-se que estimular o sono possa retardar a deterioração da função da memória.
James Gallagher
Editor de Saúde da BBC News
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Anvisa aprova uso do canabidiol como medicamento no Brasil
A maior parte dos diretores ressaltou que não há relatos
de dependência relacionada ao uso de canabidiol, enquanto há diversos
indícios registrados na literatura científica de que a substância
auxilia no tratamento de enfermidades, como a epilepsia grave.
Os diretores também ressaltaram que a reclassificação
abre caminho para que as famílias que fazem uso do canabidiol não
continuem a agir na ilegalidade ou por fazer uso de uma substância
proibida, além de abrir caminho para mais pesquisas.
A Anvisa iniciou a discussão sobre a possibilidade da
reclassificação da substância em maio de 2014. Na época, não houve
decisão terminativa sobre a questão. Desde então, a agência vem
autorizando a liberação de importação do canabidiol em caráter
excepcional.
Até o momento, o governo federal recebeu 374 pedidos de
importação para uso pessoal. Desses, 336 foram autorizados, 20 aguardam o
cumprimento de exigência pelos interessados e 11 estão em análise pela
área técnica. Há ainda sete arquivamentos, sendo três mandados judiciais
cumpridos, duas desistências e três falecimentos de pacientes após a
entrada do pedido.
Fonte: Agência Brasil
domingo, 18 de janeiro de 2015
Pela primeira vez Doença de Alzheimer é revertida em paciente
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.
Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.
Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos elétricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.
O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neurónios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano. Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.
Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.
Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipa vai agora iniciar um novo teste que envolvem 50 pessoas.
Fonte: Ciência Hoje
sábado, 3 de janeiro de 2015
Crianças autistas que vivem com pets são mais sociáveis, diz pesquisa
Considerados catalisadores de interação social, animais de estimação desempenham um papel importante na vida das crianças. Isso não é novidade, mas a Universidade de Missouri-Columbia, nos Estados Unidos, decidiu estudar a interação dos pets com crianças autistas e descobriu que essa parceria só traz benefícios. Após viver com eles em casa, segundo os pesquisadores, crianças com autismo fortalecem suas habilidades sociais.
Gretchen Carlisle, pesquisadora do núcleo de interação animal do Departamento de Medicina Veterinária, explica que crianças autistas criadas com qualquer animal de estimação demonstraram maior capacidade comportamental. Elas aprendem a se apresentar, pedir informações e responder perguntas. “Essas ações normalmente são muito difíceis para autistas, mas o estudo mostrou que elas se tornam assertivas quando vivem com os animais”. Ela cita ainda cães e gatos como “lubrificantes sociais”.
Outro ponto interessante do estudo são as suas variáveis. Enquanto o resultado pode ser mais efetivo quando o cão está com a família por muitos anos, crianças autistas mais velhas classificaram como “fraca” a relação delas com o animal. Além disso, os participantes do estudo demonstraram preferência por cães pequenos. “Temos muitas crianças que são apegadas em outros pets, como coelhos e gatos, o que serve como evidência de que outros animais [além dos cães] também podem beneficiá-las”. A universidade entrevistou 70 famílias com crianças autistas entre 8 e 18 anos. Entre os participantes, quase 70% têm cães em casa e metade prefere gatos. “Cães são bons para algumas crianças, mas pode não ser a melhor opção para todas”. Ao buscar um pet para o filho diagnosticado com autismo, alguns entrevistados escolheram peixes, animais de fazenda, roedores, coelhos, répteis, pássaros e até aranhas como animal de estimação.
Assista ao vídeo em inglês sobre o estudo com crianças autistas:
Fonte: iG São Paulo
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