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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Cientistas criam prótese de mão que restitui tato

O dinamarquês Dennis Aabo Sorensen, que perdeu a mão esquerda quando um fogo de artifício que manipulava explodiu, usa uma prótese
O dinamarquês Dennis Aabo Sorensen, que perdeu a mão esquerda quando um fogo de artifício que manipulava explodiu, usa uma prótese (Patrizia Tocci/AFP)
Um dinamarquês que teve uma mão amputada há nove anos recuperou a sensibilidade graças a uma prótese que restitui o tato, uma inovação que pode mudar a vida de portadores de deficiência. A descoberta foi publicada no periódico Science Translational Medicine nesta quarta-feira.
"Tive sensações que não sentia há nove anos", disse Dennis Aabo Sorensen, de 36 anos, segundo comunicado da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) e da italiana Scuola Superiore Sant'Anna de Pisa. O protótipo foi desenvolvido pelo professor Silvestro Micera, que afirmou ser a "primeira vez que se conseguiu restabelecer uma percepção sensorial em tempo real com um membro artificial".
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Os cientistas equiparam a prótese com sensores que reagem à tensão de tendões artificiais. O sistema transforma em corrente elétrica as informações emitidas quando o paciente manipula um objeto. Segundo a EPFL, o protótipo é o primeiro passo para a elaboração de uma mão biônica completa. Será preciso, no entanto, esperar vários anos antes que a técnica esteja pronta para ser usada de forma generalizada.
Dennis Aabo Sorensen perdeu a mão esquerda em um acidente com fogos de artifício. Com uma prótese comum, Sorensen não sente os objetos que agarra e, portanto, precisa estar sempre atento para não quebrá-los, disse o comunicado.

Fonte: Veja

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dispositivo utiliza abelhas para detectar câncer e outras doenças

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Um dispositivo criado por uma designer portuguesa utiliza a aguçada sensibilidade das abelhas para encontrar tumores e outras doenças graves no organismo humano. Por meio do novo aparelho, os insetos passam a dar complemento aos exames, identificando, ainda em fase inicial, as anormalidades na saúde das pessoas.
Desenvolvido pela designer Susana Soares, o dispositivo é composto por duas câmaras e conectado ao corpo do paciente submetido ao exame. Em um dos reservatórios, o cheiro exalado pelo organismo da pessoa é retido, e, no outro, ficam as abelhas prontas para entrar em ação: caso um odor desconhecido seja identificado, elas ficam perturbadas, voando em direções diferentes, o que explica a ocorrência das doenças.
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As abelhas conseguem perceber as menores moléculas presentes no ar e são sensíveis às propriedades exaladas pelas glândulas apócrinas, que carregam as informações sobre a saúde do organismo. Segundo informou recentemente o site InHabitat, quando colocados no dispositivo, os polinizadores identificam todos os odores relacionados ao câncer de pulmão, câncer de pele e do pâncreas, assim como tuberculose.
O grande avanço sustentável para a descoberta de doenças foi apresentado na Dutch Design Week, um dos mais importantes eventos de design da Europa, realizado em Eindhoven, na Holanda. Ainda não há previsão de quando o equipamento passará a ser utilizado nos hospitais e laboratórios, mas, em algumas partes do mundo, as abelhas já vêm sendo incorporadas em biosensores, durante a execução de exames específicos.

Fonte: Gabriel Felix
Discovery Notícias