quinta-feira, 30 de junho de 2011

Viagem ao Cérebro

Viagem ao Cérebro - Este site elaborado pela Alzheimer´s Association, mostra através de slides interativos conceitos básicos sobre o cérebro e também como a doença de Alzheimer atua sobre ele. Não deixe de visitar, é muito interessante.

http://www.alz.org/brain_portuguese/01.asp

Dislalia Infantil

Escrito por Pablo Zevallos   
Ter, 12 de Maio de 2009 15:41

É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar.
A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.
Quando o bebê começa a falar, o fará emitindo os sons mais simples, como o m ou o p. Não é para menos que o dizer mamãe ou papai não terá que fazer muito esforço, desde quando receba estimulação. A partir daí, o bebê começará a pronunciar sons cada vez mais difíceis, o que exigirá mais esforço dos músculos e órgãos ligados à fala. É muito normal que as primeiras falsa do bebê, entre o 8º e o 18º mês de idade, apresentem erros de pronúncia. O bebê dirá aua, quando pedir água, ou peta, quando quiser chupeta. Os bebês simplificarão os sons para que facilitarem a pronúncia. No entanto, à medida que o bebê adquira mais habilidades na articulação, sua pronúncia será mais clara. Enquanto esse processo não se realiza, pode-se falar de dislalias.

Quando a dislalia começa

Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. No entanto, se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem, um fonoaudiólogo, por exemplo.

Tipos de dislalia

A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.
A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.

Fontes consultadas:
- Guiadepsicologia.com
- Delogopedia.com
- Mikinder.blogspot.com
- simonboasfalas.com.br

Publicado originalmente em: http://br.guiainfantil.com/dislalia.html

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Menino inglês aprende a andar com 6 anos

Garoto nasceu com uma doença neuromuscular e, para andar, precisou passar por duas cirurgias que custaram ao todo R$ 117 mil

   Reprodução 
 
Robin Carter, inglês de 6 anos, andou pela primeira vez depois que amigos de sua família conseguiram levantar 45 mil libras (cerca de R$ 117 mil) para duas cirurgias nos Estados Unidos. O menino diplegia espástica, uma doença neuromuscular, o que o impedia de andar. Porém agora, com o procedimento e fisioterapia intensiva, ele já é capaz de dar alguns passos sem ajuda.

Segundo o que a mãe do menino, Natalie Carter, contou ao jornal britânico Daily Mail, o garoto tem surpreendido a todos. “Fico pensando que no próximo Natal poderei dar a ele galochas para brincar fora de casa”, afirmou a mulher.

As operações de Robin (uma mais complexa e outra para alongar os seus tendões, que depois de tantos anos sem uso estavam atrofiados) aconteceram no mês passado. Natalie e o pai do garoto, Martin, viajaram com o filho para o estado de Missouri, nos Estados Unidos.

Agora, os pais do inglês estão ensinando o menino a andar. “Ele está usando músculos que nunca tinha usado antes”, explicou Natalie. Para pagar a conta do hospital, familiares e amigos se juntaram e conseguiram levantar o dinheiro. “Todos foram muito generosos conosco. Antes só conseguia imaginar meu filho numa cadeira de roda, agora já sonho que daqui há alguns anos ele estará jogando futebol”, afirmou a mãe.

Publicado originalmente em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI243177-17729,00.html

O que é um bebê prematuro?

A duração de uma gravidez é considerada normal, quando o parto se produz entre a 38ª e a 42ª semanas de gestação. Quando os bebés nascem antes das 38 semanas, então estamos perante um bebé prematuro ou também denominado de pré-termo.

O que é um prematuro ?!

O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados factores externos (como sejam a luz e o ruído).
Neste sentido, a prematuridade pode classificar-se, segundo a idade gestacional, da seguinte forma:
Prematuridade Limite: compreende o grupo de bebés nascidos entre a 37ª e a 38ª semanas de gestação;
Prematuridade Moderada: pode ser definida quando o bebé nasce entre 31ª e 36ª semanas;
Prematuridade Extrema: Os recém-nascidos pré-termo extremo, são definidos como aqueles cuja idade gestacional é menor ou igual a 30 semanas, apresentam, como consequência desta maior imaturidade, problemas mais frequentes e mais graves, sobretudo os menores que 27 semanas.
Um bebé prematuro merece, assim, cuidados redobrados, uma vez que não teve a oportunidade de completar todo o processo de maturação biológico, dentro do útero da mãe.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como principais características, as seguintes:
  • Tamanho pequeno; 
  • Baixo peso ao nascer;
  • Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo (penugem fina);
  • Veias visíveis sob a pele;
  • Pouca gordura sob a pele;
  • Cabelo escasso;
  • Orelhas finas e moles;
  • Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto do corpo;
  • Músculos fracos e actividade física reduzida;
  • Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
Os bebés prematuros, e dada a imaturidade que os caracteriza, podem mais facilmente adoecer. O risco associado a esta situação revela-se mais elevado quanto maior foi o grau de prematuridade e menor for o seu peso, muito em particular nos casos em que apresentam um peso inferior a 1500g.
É muito importante que os pais de um bebé prematuro conheçam a patologia própria destes bebés. Para isso é necessário que exista uma boa comunicação entre estes pais e as equipas médicas e de enfermagem que se encontram encarregues de cuidar do bebé. Aos pais deverá ser dada a confiança suficiente, para que possam expor livremente as suas dúvidas e preocupações, assim como, deverão ser criadas todas as condições para que os mesmos possam usufruir do seu bebé, desenvolvendo-se, desta forma, laços afectivos fortes, que tão importantes são para ambas as partes.

Publicado originalmente em: http://www.nascerprematuro.org

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pesquisadores criam banco de células de pacientes com mal de Parkinson

Atualizado em  17 de junho, 2011 - 20:04 (Brasília) 23:04 GMT

Células-tronco (Science Photo Library)
Objetivo é estudar desde cedo o adoecimento das células

Pesquisadores em Oxford, na Grã-Bretanha, criaram um banco de células cerebrais geradas artificialmente a partir do material genético de pacientes que sofrem do mal de Parkinson.
A BBC apurou que os pesquisadores estão usando uma nova técnica, que lhes permite transformar um pequeno pedaço de pele do paciente em um pequeno pedaço de cérebro.
É a primeira vez que esse procedimento é feito em um estudo de larga escala, cujo objetivo é encontrar possíveis curas para o mal de Parkinson.
Os estudiosos afirmam que, com os avanços, eles devem conseguir analisar as células nervosas dos pacientes à medida que elas começam a se deteriorar.
A primeira leva de celular nervosas foi criada a partir de células de Derek Underwood, 56 anos, morador do condado de Oxfordshire.
Underwood, que teve de se aposentar precocemente por causa do avanço do mal de Parkinson, será o primeiro dos 50 pacientes cujas células, retiradas da pele, serão usadas para criar células cerebrais, como parte do estudo de cinco anos de duração.
Segundo Richard Wade Martins, da Universidade de Oxford, líder da pesquisa, a meta é criar um “banco cerebral”, que permita que os cientistas estudem a evolução da doença com detalhes nunca vistos.
“O cérebro é um órgão inacessível, não podemos tirar partes deles para estudá-los”, disse Wade Martins. “(Com o novo banco) teremos células que serão iguais às do cérebro de Derek (Underwood), porém acessíveis e possíveis de serem produzidas em quantidade ilimitada.”
Laboratório
O primeiro passo, segundo a médica Michelle Hu, do Hospital John Radcliffe, em Oxford, será comparar as células tiradas dos pacientes com outras tiradas de voluntários saudáveis. Assim, será possível notar suas diferenças.
“Pela primeira vez, podemos olhar para as células antes que elas se deteriorem e observar suas mudanças iniciais”, ela explicou.
“Podemos observar quais processos celulares estão causando a morte das células e entender o porquê de elas adoecerem. E queremos saber se há tratamentos que possam reverter esse processo e ajudar os pacientes a reconquistar suas funções normais.”
Trata-se do primeiro estudo clínico de larga escala a usar a técnica desenvolvida por cientistas japoneses há três anos, chamada de “célula-tronco pluripotente induzida” (IPS, na sigla em inglês).
Genes são inseridos nas células de pele, reprogramando-as para se converterem nas células cerebrais.
A técnica IPS é semelhante à de células-tronco embrionárias. Mas a IPS não resulta na criação de um embrião – despertando, dessa forma, menos questionamentos no âmbito ético.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Exame de sífilis na gravidez pode salvar milhares de bebês, diz estudo

Atualizado em  16 de junho, 2011 - 10:53 (Brasília) 13:53 GMT

Bactéria causadora da sífilis/SPL
A doença é causada pela bactéria sexualmente transmissível Treponema pallidum.

As vidas de centenas de milhares de bebês podem ser salvas anualmente se mulheres grávidas fizerem exames de sífilis, dizem pesquisadores na Grã-Bretanha.
Pesquisadores da University College London analisaram 10 estudos prévios, que envolveram um total de 41 mil mulheres, e divulgaram suas conclusões na publicação científica Lancet Infectious Diseases.
A sífilis causa a morte de meio milhão de bebês todo ano, número que inclui natimortos e bebês que morreram pouco após o nascimento, a maioria na África subsaariana.
Os pesquisadores dizem que exames e consequentes tratamentos a base de antibióticos seriam uma forma barata e efetiva de diminuir pela metade o número de mortes.
O estudo sugere que a realização de exames acompanhados de tratamento resultou na redução de 58% dos casos de natimortos e em uma redução similar nos casos de mortes nas primeiras semanas de vida. Casos de sífilis congenita também foram reduzidos.
Custo
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que resulta em ferimentos e coceiras e evolui para danos mais sérios ao coração, cérebro e olhos, podendo causar a morte.
Ela pode ser passada de mãe para filho pela placenta, doença conhecida como sífilis congenita.
Calcula-se que menos de uma em cada oito mulheres faz o teste de sífilis durante a gravidez e mais de dois milhões de mulheres com a doença ficam grávidas anualmente.
Em mais de dois terços dos casos, ocorrem sérias complicações.
Outro estudo complementar publicado no Lancet calcula que o custo para a realização de testes para a sífilis é de US$ 1.44 (equivalente a cerca de R$ 2,3).
Os pesquisadores dizem ainda que se todas as mulheres grávidas que testarem positivo receberem uma única dose do antibiótico benzatina antes da 28ª semana de gravidez, não haveria mais mortes de bebês recém-nascidos causa da sífilis.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Implantes de córneas sintéticas oferecem esperanças a deficientes visuais

Córnea biosintética dois anos após o transplante
Nova técnica pode eliminar filas de espera por doações de córneas humanas

Córneas sintetizadas em um laboratório melhoraram bastante a visão de dez pacientes suecos que sofriam de deficiências visuais graves.
Feitos com colágeno sintético, os implantes podem, no futuro, eliminar as filas de espera por doações de córneas humanas.
Eles permitem uma recuperação mais rápida do paciente e não provocam rejeição - problema comum em implantes convencionais.
Os pesquisadores da universidade sueca Linkoping, responsáveis pelo trabalho, enfatizam que este foi um estudo pequeno, com apenas dez participantes, mas dizem estar otimistas quanto ao possível sucesso do tratamento após testes em grande escala.

A pesquisa foi publicada na revista científica Science Translational Medicine
 
Córnea biosintética logo após o transplante   Foto: Neil Lagali
Recuperação do olho após cirurgia foi mais rápida do que em enxertos de córnea humana
A córnea é uma camada de tecido transparente que cobre a pupila, a íris e a frente do olho. Ela é composta de colágeno.
Danos a essa membrana são a segunda maior causa de cegueira no mundo, afetando quase dez milhões de pessoas.
Os implantes são feitos com leveduras e sequências de DNA humano. Uma vez implantados, eles promovem a regeneração dos nervos e células no olho do paciente.
Estudo
Tecido danificado foi retirado das córneas de dez pacientes e substituído por implantes. O grupo foi monitorado durante dois anos após as cirurgias.
Dos dez, seis foram capazes de ver quatro vezes mais longe do que antes da operação.
Todos tiveram melhorias em sua visão, mas alguns precisaram do auxílio adicional de lentes de contato.
Uma das autoras do estudo, a professora May Griffith, da universidade de Linkoping, disse à BBC que a equipe ficou surpresa com os resultados.
"Nosso objetivo era apenas testar a segurança dessas córneas em humanos, então a melhoria na visão foi um verdadeiro bônus".
Ela explicou que o sucesso dos implantes está em sua habilidade de permitir que os tecidos do olho se regenerem.
"Os próprios nervos e células do paciente crescem de novo dentro dessa estrutura pré-fabricada, recriando uma córnea que se assemelha ao tecido saudável normal do olho", disse Griffith. "Então (a córnea sintética) está essencialmente estimulando a regeneração".
A melhoria na visão dos pacientes foi igual à esperada caso tivessem recebido doações de córneas humanas, mas, em alguns aspectos, a recuperação do olho foi melhor em comparação com os implantes convencionais.
"A recuperação dos nervos foi mais rápida em todos os pacientes do que teria sido se tivessem recebido enxertos humanos".
O grupo não apresentou rejeição e não precisou tomar drogas imunossupressoras - como acontece em pacientes que recebem córneas humanas.
A córnea retira oxigênio das lágrimas. Os implantes sintéticos foram capazes de produzir lágrimas normais e tornaram-se sensíveis ao toque.
Córneas protéticas, feitas de plástico, já foram usadas em pacientes que tiveram complicações após receber enxertos de córneas humanas.
Elas são difíceis de implantar e podem causar infecções, glaucoma e descolamento da retina.

Publicado originalmente em:http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100826_artificial_cornea_mv.shtml

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Síndrome de Down: aceitando o diagnóstico

Há semelhanças na reação dos pais que têm bebês portadores da síndrome: depois de fase de raiva e impotência, eles relatam alegria

New York Times | 15/08/2010 10:21


Foto: Getty Images
Segundo pesquisa, fase da raiva é suplantada pela resiliência ao ter um filho portador da Síndrome de Down
As sensações negativas que os pais experimentam logo que são informados que o filho sofre da síndrome de Down, na maioria dos casos, acabam se transformando em alegria e resiliência – ou seja, capacidade de recuperação diante de adversidades. É o que relataram pesquisadores norte-americanos.
Os autores do estudo revelaram as descobertas preliminares de uma pesquisa online realizada com pais de crianças com síndrome de Down. Iniciada em outubro de 2009, a pesquisa levantou mais de 500 respostas. Segundo pesquisadores das universidades Kansas State e Texas Tech, foram apresentadas diversas similaridades na forma como os pais se sentiram ao saber que o filho sofria da Síndrome de Down.
“A maioria dos pais disse que foi muito devastador e passou por um período de depressão, tristeza, luto e choque, sentindo medo, raiva, descontentamento e impotência”, declarou em um informativo Briana Nelson Goff, diretora de assuntos acadêmicos do College of Human Ecology e professora de estudos da família da Kansas State University.


Entretanto, muitos pais relataram que tais sensações iniciais mais tarde foram substituídas por emoções positivas. Goff explicou: “Diversos pais disseram que o período de desenvolvimento do vínculo afetivo com os filhos foi um dos fatores cruciais para a capacidade de recuperação. Eles precisaram de algum tempo para se dar conta do que estavam enfrentando, e isso os ajudou a se ajustar”.

Pressão profissional
Apesar de não terem sido questionados sobre este tema específico, cerca de 20% dos pais disseram ter tido experiências negativas no contato com profissionais de saúde. Isso incluiu profissionais que colocavam a possibilidade de um aborto como a única opção, ou ainda pais se sentindo pressionados para optar pelo aborto.
“Essa foi a maior surpresa que tivemos com os resultados da pesquisa. Eu esperaria essa pergunta de pais que tiveram seus filhos 20 anos atrás, mas não de pais que tiveram filhos cinco anos atrás”, disse Goff.
Juntamente com sua colega Nicole Springer, da Texas Tech, a especialista pretende publicar um livro com informações da pesquisa e entrevistas de alguns pais. Ambas as pesquisadoras têm filhos portadores da Síndrome de Down.

Quando alguém na família pede mais cuidado

Problemas cognitivos, acidentes, perdas degenerativas: muitos fatores podem exigir que a família reaprenda a acolher um membro

Verônica Mambrini, iG São Paulo | 14/06/2011 07:17


Lidar com as limitações do outro exige, em qualquer tipo de relacionamento, empatia, respeito e paciência. Quando essas limitações envolvem a capacidade intelectual de alguém da família, quase sempre a relação ganha uma dinâmica diferente da que se esperava ou tinha até então. O ato de cuidar toma proporções diferentes, ganha singularidades e, às vezes, vira uma tarefa para sempre.
E pode acontecer em qualquer fase da vida. Para Leonilda Freitas, aconteceu quando ela se tornou mãe pela terceira vez. “Fiquei sabendo um mês depois que ele nasceu”, diz Leonilda Freitas, mãe de Murilo, 10 anos, que tem síndrome de Down. Ao levá-lo para a primeira visita ao posto de saúde, perguntou se estava tudo bem. A resposta da médica foi “sim, mas ele tem síndrome de Down”.
Mãe de Cristal, hoje com 17 anos, e de Eduardo, com 13, ela voltou para casa “estremecida”. “Meu luto não durou muito. Logo comecei a buscar ajuda”, afirma. Passou a frequentar a Apae pelo programa Momento da Notícia, do qual hoje é voluntária. “É um acolhimento para as pessoas que chegam cheias de medo. A gente fala da necessidade de não superproteger, explica que o filho tem um déficit, sim, mas também tem muitos potenciais que cabe à família achar e ajudar a desenvolver”, diz.

Foto: Alexandre Carvalho - Fotoarena
Murilo faz careta e posa com a família. "Superproteção é a pior discriminação", diz a mãe



A dedicação de Leonilda ao filho foi intensa, sobretudo nos primeiros anos – e nisso todas as mães podem se enxergar. “Ele demorou um pouco mais para andar, a fala é mais comprometida, são necessidades diferenciadas. Ele fez fisioterapia, fono, hidroterapia”, diz Leonilda. Na divisão de tarefas com o marido, ela optou por trabalhar de casa para estar mais perto da rotina dos filhos – que, como em toda família, tem brincadeiras coletivas, broncas, brigas e cooperação. Murilo estuda numa escola comum. Ainda assim, o dia-a-dia tem suas particularidades, como o batom de cor forte que a mãe se acostumou a usar para que o filho perceba melhor os movimentos labiais na hora da conversa.

Superproteger é discriminar


Foto: Alexandre Carvalho/ Fotoarena

Diagnóstico de Murilo só veio com um mês de vida
“Num primeiro momento, você tem medo de ter um filho com deficiência intelectual, porque sabe que sempre vai ter que ter alguém por perto”, desabafa. “Mas superproteção é a pior discriminação que uma mãe pode fazer, porque gera eternos bebês”, afirma.

Para ela, a família não pode viver em função do filho. “Tem mulher que vira mãe e deixa de ser mulher, para de encontrar as amigas. Eu procurei não fazer isso. Sou vaidosa, e cheguei a ouvir pessoas comentando sobre meu cabelo como se eu não estivesse cuidando do meu filho o suficiente”, afirma. “Lógico que eu tive que me dedicar mais, mas tive que cuidar também de mim e dos outros filhos.”
É esse desafio que enfrenta agora Tatiana Gonçalves de Oliveira Freitas, 30 anos. Ela é mãe de Samuel, de 2 anos e 8 meses, e de Amanda, de 5 anos. “Ele tem atraso global do desenvolvimento”, diz Tatiana. “Samuel tem tamanho e peso de um ano, é todo pequenininho”, conta. O menino divide as atenções extras com a irmã, que é diabética. Descobrir as duas condições exigiu muito da mãe. “Ano passado foquei nela. Acabei adoecendo com esse monte de problemas de uma vez só, e agora fui me cuidar. É difícil, me anulei completamente.”, diz Tatiana.

Ela acaba de fazer um curso de manicure para poder trabalhar de casa – opção muito comum para quem tem filhos com necessidades especiais – e agora participa de grupos de pais. “Fui me oprimindo, deprimi, comecei a engordar muitor”, afirma. Com os primeiros encontros, já tem vontade de mudar o rumo. “Saí da última reunião decidida a colocá-lo na creche. Morro de medo de não estar presente quando eles precisarem. Meu marido diz que sou superprotetora.” Por conta das necessidades de Samuel – com quase 3 anos, ele ainda come papinhas batidas no liquidificador para facilitar a deglutição – Tatiana mima o filho, diz que tem dificuldade de dizer não, e sofre para conter as próprias expectativas. “Vou ao pediatra e fico muito frustrada, porque ele não acompanha o que é esperado para a idade dele. Não me permito chorar. Mas é lógico que eu queria que ele engordasse”, desabafa.
“É uma angústia enorme. Se os pais percebem uma diferença que não é mencionada pela equipe que atende o filho deles, sofrem. Quando antes esse diagnóstico sai, melhor”, diz Marília Costa, gerente técnica da Apae de São Paulo. A partir do momento que a hipótese de deficiência intelectual é cogitada, o ideal é já trabalhar para começar a desenvolver as potencialidades, oferecer apoio e trabalhar as expectativas. “Sem esse trabalho, os pais ficam buscando soluções alternativas. Isso gera angústia e autoestima baixa para a criança, que se sente pouco capaz de corresponder àquelas expectativas”, diz Marília. “Quanto mais a família, a escola e a sociedade ofertam os apoios e suportes necessários, mais eles são independentes”, afirma.

Apoio insubstituível


Foto: iG


Nem sempre é possível oferecer condições para que o portador de necessidades especiais ganhe independência – a família sempre vai precisar estar presente e próxima. É o caso de Adriane, filha caçula de Walkiria Luiza de Oliveira Quiroga, 63 anos. Hoje com 32 anos, Adriane tem Síndrome de West, mal que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor.
“Tive a mesma reação de todo mundo que tem uma filha especial: medo, principalmente de não ter tempo suficiente para ela.” Até hoje, Walkiria dispensou a ajuda de cuidadores, apesar de a filha ter um nível alto de dependência. “Gostaríamos de viajar e sair mais, mas tudo bem. Tem suas compensações”, diz. A família se organiza para ter sempre alguém – geralmente o pai, a mãe ou uma tia de Adriane – em casa para os outros poderem ir a uma festa ou evento. “A Adriane é uma mulher, está com 32 anos, tem que dar banho, estar perto sempre”, diz.
Em casa, a cooperação familiar foi o que fez com que Walkiria não se sentisse sobrecarregada. “Me desdobro um pouco para dar atenção aos meus netos, ir às festas na escola. É uma coisa que tem que dançar miudinho para resolver. Mas até agora deu certo.”

Preconceito
Segundo especialistas, casos de doenças e transtornos que afetam de forma tão aparente a autonomia e independência da pessoa, como transtornos mentais, podem ser fonte de preconceito e dificuldades maiores. “Transtorno mental envolve segregações, exclusão e outras representações diferentes de uma família que tem um deficiente mental”, diz Maria Alice Ornellas Pereira, doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu.
Se até a década de 1980 a regra para portadores de transtornos mentais era a internação, hoje é manter a maior integração possível com a família e a sociedade, o que implica em educar famílias para aprender a lidar com as particularidades dos transtornos. “Acredito que houve, sim, mudança e avanços desde a reforma psiquiátrica”, afirma Maria Alice. “Diante disso, a família precisa receber apoio, porque fica desamparada. Informação é um aspecto imprescindível”, diz. “São tantos sentimentos. A gente vê que a família tem medo, insegurança, muitas vezes não sabe como lidar. E não pode pautar o tratamento do paciente só em medicação.”

Um paciente com esquizofrenia, por exemplo, pode melhorar ou piorar conforme a expressão das emoções num determinado ambiente familiar. “Uma família que vive entre gritos e rechaços repercute nessa pessoa”, afirma Maria Alice.

A vertente da antipsiquiatria é ainda mais radical: a família não apenas sofre com um portador de transtorno mental, como também participa da causa. “Se a família está preparada para o transtorno mental? Ela faz parte dele. Ela é causa primária dele. As pessoas não têm um neutrotransmissor que produz a loucura, ele vem de um campo relacional”, diz Julia Catunda Garcia de Abreu, psiquiatra do CAPS infantil da Lapa e da secretaria de saúde do Embu das Artes. “E sem a família, você só consegue internar, não consegue fazer tratamento”, afirma. Engajar as pessoas é um desafio. “Existe uma recusa muito grande da família sobre o transtorno, e, quanto maior o surto, maior o não reconhecimento da participação dela.”

Alzheimer
A situação de quem recebe em casa uma criança que já nasce com necessidades especiais, ou de quem tem um parente que passa a apresentar um transtorno durante a vida é totalmente diferente daquela da família que lida com uma doença degenerativa. “Minha mãe tem Alzheimer há cerca de dez anos. Você não sabe exatamente quando ele surge”, conta Regina Ribas Costa Sardenberg, 57 anos, bibliotecária aposentada. Ela morava numa casa na mesma rua em que a mãe, o pai e a irmã, que tinha deficiência intelectual. “Com a morte do meu pai, pouco depois do diagnóstico, ela piorou. Contratei duas cuidadoras para minha mãe e minha irmã”, diz Regina.


Cerca de quatro anos depois, Regina perdeu a irmã, e passou a lidar sozinha com a progressão do Alzeihmer da mãe. Há cerca de 5 anos, Regina buscou uma associação de familiares para aprender a lidar com a doença. “Os cuidadores não chegam sabendo lidar, eu repasso tudo que aprendo”, conta. “O Alzheimer acaba mexendo com toda a família. Minha mãe não mora na minha casa porque eu quis ao máximo preservar minha vida familiar, apesar de ser custoso”, afirma. Para manter a mãe na própria casa, dentro de uma rotina que já está estabelecida, ela conta com duas cuidadoras, empregada doméstica para cozinhar, lavar e limpar e fisioterapeuta duas vezes por semana, para diminuir a perda de movimentos. “A proximidade ajuda a manter assim. Qualquer coisa, eu atravesso a rua e estou lá”, diz Regina, que convive com a mãe diariamente, gerenciando as crises e levando-a ao médico. “Uma coisa importante que aprendi é que a gente tem que tentar entrar no mundo do doente”, conta. Quando possível, esta é uma das melhores soluções para o doente e para a família, em todos os casos. “A casa toda do jeito dela, adaptada para um idoso”, conta. “Mesmo para quem está preparado, é um baque grande. A família adoece junto”, conta Maria Aparecida Albuquerque Guimarães, presidente da Associação dos Parentes e Amigos das Pessoas com Alzheimer. “Muda a rotina de uma família, quebra relações familiares. Geralmente um familiar é eleito para ser o cuidador sem ter se candidatado e os outros tendem a se acomodar. A carga pesada não pode ficar em cima de uma pessoa só, isso pode encurtar a vida do cuidador, é enlouquecedor”, afirma Maria Aparecida.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estudante Paraplégico 'Anda' em Formatura Usando Exoesqueleto


Foto: Roxanne Makasdjian/UC Berkeley
Whitney andou sob aplausos de 15 mil pessoas em sua formatura


Um estudante paraplégico americano conseguiu andar em sua formatura com a ajuda de um exoesqueleto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Berkeley, onde ele estudou.
Diante de uma plateia de 15 mil pessoas, Austin Whitney usou um controle em um andador para acionar o exoesqueleto amarrado às suas pernas e dar os tão esperados sete passos para receber o diploma em Ciência Política e História.
"Foi realmente além dos meus sonhos mais incríveis", disse Whitney.
"No segundo em que eu apertei o botão e me levantei, eu fui inundado por uma série de emoções."
Ele descreveu como os altos e baixos de sua vida passaram por sua mente enquanto ele andava, desde o momento em que ele ficou paraplégico quatro anos atrás em um acidente de carro até o dia em que ele descobriu que havia sido aceito pela Universidade de Berkeley.

"Foi realmente impressionante", disse ele.
Foto: Roxanne Makasdjian/UC Berkeley

A tecnologia que ajudou Whitney a andar foi desenvolvida com objetivos militares
O exoesqueleto que ajudou Whitney a andar depois de anos foi desenvolvido por uma equipe de alunos de pós-graduação liderada pelo professor de engenharia mecânica Homayoon Kazerooni.
Austin Whitney trabalhou com a equipe durante meses, testando a estrutura robótica e dizendo o que funcionava e o que precisava de ajustes. Em homenagem a ele, o exoesqueleto foi batizado de "Austin".

Tecnologia militar
A tecnologia que ajudou Whitney a andar começou a ser criada em 2002, quando Kazerooni recebeu um financiamento do Departamento de Defesa americano para inventar um aparato que permitisse que pessoas carregassem enormes cargas por longos períodos.
Segundo o departamento de imprensa da universidade, a ideia na época era ajudar pessoas como médicos militares carregando um soldado ferido ou bombeiros que precisam subir escadas com equipamento pesado.
Quatro anos depois, foi criado o Bleex (Berkeley Lower Extremity Exoskeleton). O dispositivo tem uma mochila que se conecta às pernas da pessoa e usa sua própria fonte de energia para movê-las sem colocar pressão desnecessária sobre os músculos.
Mas o professor tinha planos mais ambiciosos para o exoesqueleto: ajudar pessoas que não podem andar.

Embriagado
O acidente que colocou Whitney em uma cadeira de rodas aconteceu no dia 21 de julho de 2007, quando ele assumiu a direção do carro após ter consumido bebidas alcoólicas.
Seu melhor amigo quase morreu e Whitney quebrou a coluna e ficou paraplégico.

"Foi minha culpa", disse ele.
Foto: Sarah Peet
Whitney trabalhou com a equipe de Berkeley por meses

"Eu fiquei com muita raiva de mim mesmo, mas percebi que tinha duas escolhas: eu podia viver no passado e me encher de pena ou enfrentar a adversidade na minha vida e impedir que isso enterrasse meu objetivos, sonhos e aspirações."
Após entrar para a universidade, Whitney passou a dar palestras para estudantes sobre os perigos de beber e dirigir.
Ele também disse esperar que o sucesso da caminhada em sua formatura dê esperanças a outros paraplégicos de que eles um dia possam contar com máquinas de preço acessível que os ajudem a recuperar alguma mobilidade.
"Esta tecnologia pode ser usada por um grande número de pessoas e esta é nossa missão", disse Kazerooni.
"Estamos dizendo à comunidade que isso é possível. Este é apenas o começo de nosso trabalho."

Publicado originalmente em:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/05/110517_exoesqueleto_is.shtml

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Língua Geográfica




É uma lesão que afeta a língua, com o surgimento de placas lisas avermelhadas, levemente elevadas e com bordos esbranquiçados. O aspecto é de um desenho sobre a língua que lembra um mapa geográfico, dando origem ao seu nome.

Ocorre em cerca de 1 a 2% da população mundial, podendo ocorrer em qualquer idade, mas com certa predileção por crianças até 6 anos de idade. Não provoca desconforto e nem altera o paladar. Em alguns casos pode surgir ardor com alimentos condimentados ou frutas cítricas. É também chamada de glossite migratória benigna pois as placas podem desaparecer de um local da língua e reaparecer em outro. As lesões podem desaparecer por tempo variável para depois recidivar sem motivo aparente.

Ainda não se conhece a causa exata da língua geográfica. Observa-se relação com algumas condições, como por exemplo nas crianças alérgicas portadoras de asma, com situações de estresse, na psoríase. Entretanto, ainda não há um fator único estabelecido. Em 1996, dois autores chamados Strassburg et Knolle estudaram a língua geográfica e propuseram seria uma conseqüência de alteração no processo normal de descamação epitelial, ou seja, uma variante fisiológica do processo.


Para o seu diagnóstico,em geral, basta observar o aspecto da língua para fazer o diagnóstico, sendo rara a necessidade de exames adicionais ou de biópsia. A glossite migratória benigna pode durar poucos dias ou permanecer por anos, ficando restrita ao dorso da língua, mas em algumas pessoas pode atingir os bordos ou a base da língua. As lesões podem ser esmaecidas e discretas, mas em algumas pessoas pode ter bordos delimitados e elevados, assustando o paciente. O especialista está apto para confirmar o diagnóstico.

A língua geográfica é uma doença benigna, limitada e não costuma causar desconforto, sendo na maioria das vezes, limitada e sem gravidade, não havendo necessidade de tratamento.
 
 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Síndrome de Rett


Imagem de http://www.zazzle.com.br/eu_amo_alguem_com_sindrome_de_rett_boton-145830305753555174


A Síndrome de Rett é uma perturbação rara do neurodesenvolvimento que parece ocorrer quase que exclusivamente em mulheres, mas pode ocorrer raramente nos homens também. Bebês e crianças com o transtorno se desenvolvem normalmente até cerca de 7-18 meses de idade, quando podem começar a perder competências previamente adquiridas (regressão do desenvolvimento), tais como os movimentos manuais e a capacidade de se comunicar. Anormalidades adicionais normalmente incluem retardo do crescimento da cabeça (microcefalia adquirida); desenvolvimento de  movimentos descontrolados característicos (estereotipados), tais como esfregar  ou "espremer" as palmas das mãos e  o controle deficiente dos movimentos voluntários necessários para a coordenação da caminhada (marcha apráxica ). As crianças afetadas geralmente também desenvolvem comportamentos autistas, como, respiração irregular, e dificuldades de deglutição e alimentação, retardo de crescimento, e os episódios de atividade elétrica descontrolada no cérebro (convulsões).
A Síndrome de Rett resulta de uma mutação (alteração) no cromossomo X, No entanto pensasse que na maioria dos casos novas mutações parecem ocorrer espontaneamente (esporadicamente) por razões desconhecidas. Em algumas mulheres afetadas, a doença pode resultar de mutações em um gene conhecido como MECP2, que está localizado no braço longo (q) do cromossomo X (Xq28). O gene MECP2  parece ter um papel essencial no desenvolvimento do cérebro. 

Traduzido por Lean Franco de: http://www.rarediseases.org/