O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados factores externos (como sejam a luz e o ruído).
Neste sentido, a prematuridade pode classificar-se, segundo a idade gestacional, da seguinte forma:
Prematuridade Limite: compreende o grupo de bebés nascidos entre a 37ª e a 38ª semanas de gestação;
Prematuridade Moderada: pode ser definida quando o bebé nasce entre 31ª e 36ª semanas;
Prematuridade Extrema: Os recém-nascidos pré-termo extremo, são definidos como aqueles cuja idade gestacional é menor ou igual a 30 semanas, apresentam, como consequência desta maior imaturidade, problemas mais frequentes e mais graves, sobretudo os menores que 27 semanas.
Um bebé prematuro merece, assim, cuidados redobrados, uma vez que não teve a oportunidade de completar todo o processo de maturação biológico, dentro do útero da mãe.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como principais características, as seguintes:
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Tamanho pequeno;
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Baixo peso ao nascer;
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Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo (penugem fina);
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Veias visíveis sob a pele;
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Pouca gordura sob a pele;
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Cabelo escasso;
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Orelhas finas e moles;
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Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto do corpo;
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Músculos fracos e actividade física reduzida;
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Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
Os bebés prematuros, e dada a
imaturidade que os caracteriza, podem mais facilmente adoecer. O risco
associado a esta situação revela-se mais elevado quanto maior foi o grau
de prematuridade e menor for o seu peso, muito em particular nos casos
em que apresentam um peso inferior a 1500g.
É
muito importante que os pais de um bebé prematuro conheçam a patologia
própria destes bebés. Para isso é necessário que exista uma boa
comunicação entre estes pais e as equipas médicas e de enfermagem que se
encontram encarregues de cuidar do bebé. Aos pais deverá ser dada a
confiança suficiente, para que possam expor livremente as suas dúvidas e
preocupações, assim como, deverão ser criadas todas as condições para
que os mesmos possam usufruir do seu bebé, desenvolvendo-se, desta
forma, laços afectivos fortes, que tão importantes são para ambas as
partes.
Publicado originalmente em: http://www.nascerprematuro.org
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