segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Nova tecnologia de próteses pode mudar a vida de amputados

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No dia 15 de julho de 2012, em uma missão de reconhecimento de rotina na província de Helmand no Afeganistão, o Marine, Sargento James Sides, estendeu a mão direita para pegar uma bomba. O dispositivo explosivo improvisado detonou. Sides ficou cego do olho esquerdo e perdeu o braço direito logo abaixo do cotovelo.
Depois de uma longa recuperação no Walter Reed National Military Medical Center, o técnico em desarmamento bélico, aprendeu a usar uma mão protética. Em seguida, 11 meses depois, ele voltou para o hospital – desta vez, para colocar um implante cirúrgico, que poderia representar o futuro das próteses.
Os sensores mioelétricos implantados (IMES – implanted myoelectric sensors) no braço direito de Sides podem “ler” seus músculos e traduzir “pretensões de movimentos” em movimentos reais.
O sistema IMES, como seus desenvolvedores estão chamando, pode ser o primeiro controlador multi-canal implantado para próteses, que permite vários movimentos ao mesmo tempo. Sides é o primeiro paciente em um estudo que pretende passar pela aprovação do FDA, entidade do governo americano que regula, entre outras coisa, procedimentos médicos.
O sistema usa os músculos que ainda restaram no braço amputado e com uma meia-dúzia de eletrodos capta seus sinais.
Os minúsculos eletrodos de platina e irídio, tem cerca de 0,66 centímetros de comprimento e um décimo de uma polegada de largura, e são incorporados diretamente no músculo do paciente.
Eles são alimentados por indução magnética, então não haveria necessidade de trocar as baterias, essa foi uma parte do desenvolvimento crucial para torná-lo fácil de usar.
Ele traduz sinais musculares em ações mecânicas em menos de 100 milissegundos. Segundo Sides, é tudo instantâneo: “É exatamente como se eu ainda tivesse uma mão.”

Por Alexandre Ottoni e Deive Pazos
Fonte:
Discovery Notícias

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