segunda-feira, 4 de abril de 2011

APRENDIZAGEM X FAMILIA

Ângela Ribas
Fonoaudióloga
 
Cláudia Lopes da Silva
Psicomotricista

Lean Fontain Franco
Fonoaudiólogo

Maracelis Abilhoa da Rocha                                                                                            
Fonoaudióloga

Vanessa Virmond Taque Andreoli
Psicóloga
                                                                                                                                 
Walquíria Bauermann
Reeducadora Visual e Psicopedagoga



Esta pesquisa teve como objetivo investigar o nível de compreensão dos pais sobre a dificuldade de aprendizagem de seus filhos. Foram aplicados 20 questionários com um dos responsáveis, procurando coletar dados a fim de verificar o conhecimento sobre o assunto.
            A) Aprendizagem é a mudança gradativa de comportamento que está relacionada a repetição de esforço que resultam em crescimento pessoal e pedagógico. Quando criança apresenta dificuldades na aprendizagem demonstra falhas não especificas multidimensionais que nem sempre estão associadas a um quadro clínico definido porem acarreta dificuldade no relacionamento e credibilidade no potencial de aprendizagem. Percebe-se que esta dificuldade esta muitas vezes relacionada não apenas no individuo mas também no âmbito familiar e nos processos escolares. Através da prática clinica no Centro de Reabilitação Sydnei Antonio – Cresa, percebe-se que muitas crianças chegam para avaliação especializada com idade já avançada, dificultando a tomada de providencia. São poucos os profissionais da área da saúde que se mostram atentos as queixas familiares realizando o encaminhamento necessário. Dentro deste aspecto, percebe-se que a demora na intervenção profissional promove impedimentos em seu crescimento de forma satisfatória bem como afeta a dinâmica familiar. Segundo JARDINI (2005) os sintomas mais comuns apresentados por estas crianças são: falta de interesse para aprendizagem, comportamento apático ou agressivo, ” fica no mundo mundo da lua”, alta desmotivação em realizar as atividades em sala de aula. Com respostas evasivas e inconsistentes no aprendizado. Dentre as definições mais comuns citadas encontra-se a de CAPOVILLA (2001) que o termo “dificuldade de aprendizagem” está relacionado aos problemas de ordem psicopedagogica e socioculturais, ou seja, o problema não está centrado apenas no aluno, sendo uma visão mais de cunho preventivo, como os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, inadequações metodológicas ou mudanças no padrão de exigências na escola, que são alterações normais, se foram consideradas, no passado, como alterações patológicas e atualmente serão vistas como parte do processo. É mais comum o emprego do termo “dificuldade de aprendizagem” do que “dificuldades de leitura e escrita”. Fica claro que a dificuldade de aprendizagem caracteriza-se por um quadro genérico, em que o desempenho da criança encontra-se aquém do esperado por sua faixa etária, podendo ser desencadeada por etiologia multifatorial, cognitiva, afetiva, neurológica, psicológica ou de caráter social, devendo, portanto, ser pesquisada. As dificuldades de aprendizagem estão associadas a: ensino deficiente, alta exigência de tarefas, inadequação metodológicas. Alta rotatividade de professores, mudanças constantes de escolas, falta de domínio da metodologia utilizada, ausência de recursos ou espaço físico deficitário, salas de aula com números de alunos excessivos. Levando em conta este aspecto, se faz necessário à investigação sobre o nível de compreensão que os pais têm sobre as dificuldades dos filhos, para só então a equipe multidisciplinar poder orientá-los, colaborando para que as crianças encaminhadas possam desfrutar plenamente sua cidadania. Pensando sobre dificuldade de aprendizagem e sua relação com a família, é possível observar que muitas vezes, a compreensão dessas relações não torna as crianças mais inteligentes, mas permite que elas utilizem melhor seu potencial, favorecendo seu desenvolvimento. Deve-se lembrar, conforme salienta WEISS (1997 p.33) “que a simples procura do diagnóstico representa um grande movimento do paciente e de sua família. Nenhum diagnóstico é inócuo; ela já é, em si, uma intervenção na dinâmica pessoal e familiar”. O processo de obtenção de informações coletadas em diferentes níveis, social, emocional e cultural, faz-nos pensar que apesar das diferenças, as famílias estão em busca de um mesmo objetivo – o de ensinar ou melhorar o aprendizado de seu filho, melhorando assim sua compreensão, diminuindo suas dificuldades de forma indireta ou diretamente e aprendendo socialmente a interagir com o meio em que vive. Segundo BERBERIAN (2002, p.63) “É preciso investigar paralela ou até prioritariamente os fatores ambientais, sobretudo familiar e escolar, pois neles reside a possibilidade de mudança no sujeito”. Alunos com dificuldade de aprendizagem incluem problemas mais localizados nos campos da conduta e de aprendizagem, dos seguintes tipos: Atividade motora: hiperatividade ou hipoatividade, dificuldade de coordenação; Atenção: baixo nível de concentração, dispersão; Área matemática: problemas de codificação/decodificação simbólica, disgrafia; Emoções: desajustes emocionais leves, baixa auto-estima; Memória: dificuldade de fixação; Percepção: reprodução inadequada de formas geométricas, confusão entre figura-fundo, inversão de letras; Sociabilidade: dificuldade na interação, pouca habilidade social, agressividade. As crianças com dificuldade de aprendizagem são normalmente descritas pelos pais e pelos professores como vivas e fabulosas, nervosas e desatentas, irrequietas e traquinas, possessivas e coléricas, desarrumadas e desorganizadas, conflituosas e descontroladas, explorativas e manipulativas, irresponsáveis e negativistas, instáveis e impulsivas. As dificuldades de aprendizagem podem produzir conseqüências emocionais profundas, evidenciando freqüentemente sinais de instabilidade emocional e uma reduzida tolerância à frustração. Sua conduta social, às vezes bizarra, revela dificuldade de ajustamento à realidade aliada à problemas de comunicação. Algumas crianças tornam-se tão frustradas tentando fazer coisas das quais não conseguem e que desistem de aprender e começas a desenvolver estratégias para evitar isso. Chegam a questionar sua própria inteligência sentindo-se furiosos. Alguns a põem para fora, fisicamente, tal sensação; outros tornam-se ansiosos e deprimidos. Em ambos os casos sofrem de solidão, bem como de baixa auto-estima. A repetição crônica do insucesso e o seu efeito em termos de expectativa acaba levando o indivíduo à resistências, fobias e defesas perante as tarefas educacionais. Segundo FONSECA (1995, p.265) “Muitas crianças com dificuldade, face aos resultados escolares, vão-se convencendo que não aprendem por mais que tentem, daí o perigo em negligenciar a implicação das dificuldades de aprendizagem no desenvolvimento da personalidade global da criança”. A resistência à aprendizagem pode tornar-se pó maior problema da criança na escola – dificuldade bem maior que a dificuldade de aprendizagem original e muito mais difícil de ser superada. A preocupação principal dos pais deve ser do bem estar emocional da criança. Conforme salienta SMITH (2001, p.38) “Se você mantém seu foco sobre proteger a auto-estima de seu filho, você pode evitar o aspecto mais “debilitante” das dificuldades de aprendizagem: o desejo de desistir”. As crianças emocional e socialmente desajustadas tendem a obter fracos resultados escolares na medida direta que os distúrbios emocionais desintegram  o comportamento e, conseqüentemente, o potencial de aprendizagem. Para melhorar os produtos da aprendizagem, aquilo que no fundo a escola espera, é necessário que se resolva o “caos interno”, onde os desequilíbrios emocionais assumem papel de relevante importância nos processos psicológicos da aprendizagem. Observa-se que crianças com dificuldade de aprendizagem encontram-se na maioria das vezes uma ou certa dificuldade relacionada ao movimento no processo de execução das atividades no qual manifestam e interferem tarefas escolares refletidas diretamente na escrita alterações psicomotoras de ordem geral. Segundo Fonseca (2004, p.13 e14) “As indicações e aplicações atingem uma grande diversidade de populações e necessidades: crianças com ou sem deficiência, normais e paranormais (parapatológicas), em risco ou inteligentes com problemas e síndromes de desenvolvimento psicomotor, com dificuldades de aprendizagem, hiperativas ou impulsivas, inibidas, adolescentes com problemas psicoafetivos atípicos e desviantes ou com problemas de comportamento; adultos com síndromes psiquiátricas (crônicas ou agudas) e até idosos, como forma de prevenção do envelhecimento precoce, et., visando, em qualquer dos casos, a equilibrar e ajustar a totalidade psicossomática indivisível do ser humano, procurando evocar a inter-relação recíproca e a sinergia entre os fatores de expressão e de comunicação e os fatores de integração, elaboração e planificação da conduta.”  Essas alterações de ordem geral resultam pela falta de maturidade motora, tonicidade alterada, incoordenação psicomotora, inabilidade nas atividades cotidianas, incapacidade em participar nos jogos, desordens na predominância lateral, dificuldade de associar símbolos e formas, desconcentração, incapacidade em nominar partes do corpo, dificuldade de colorir símbolos grandes, incapacidade ao descrever corretamente letras, números e símbolos. Vale ressaltar que quando se fala em alterações psicomotoras da criança com distúrbio de aprendizagem atribuí-se não somente nos aspectos motores, mas de ordem orgânica, psicológica, pedagógica, relacional e sócio-cultural. Para Alves (2005, p. 128) ”A criança, cujo, o desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (Ex.: b/d), na ordenação de sílabas, na abstração (matemática), na análise gramatical, entre outras...”. O ponto de partida para se ter o êxito no processo educacional da criança com distúrbio de aprendizagem que está inserida nos atendimentos em Psicomotricidade que primeiramente pretende-se servir de mediador na aquisição das seguintes áreas: Esquema corporal,  Coordenação óculo-manual, Coordenação dinâmica global, Coordenação e estruturação temporal, Organização e estruturação espacial.De acordo com Fonseca (2004, p.11)“Em Psicomotricidade, o psíquico e o motor não são uma conseqüência linear um do outro; são os dois componentes complementares, solidários e dialéticos, da mesma totalidade sistêmica, encarando o corpo e a motricidade como elementos essenciais da estrutura psicológica do Eu, pois é na ação que se toma consciência do próprio e do mundo”. E, portanto, utilizar o centro de interesse da criança para o direcionamento das atividades, propiciando um ambiente de segurança e prazer, onde o potencial da mesma seja enfatizado. Para tanto a Psicomotricidade procura valorizar os movimentos espontâneos, permitindo que a criança utilize o seu próprio recurso, buscando soluções para a descoberta de novos caminhos. Oferecendo à criança um modelo de como executar determinado movimento. Propiciando momentos de reflexão das atividades realizadas. Para que a criança alcance máximo de sua potencialidade, num processo educativo que visa o desenvolvimento global do ser humano com vistas à sua cidadania. Alves diz: (2005, A Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura é a base fundamental para o processo intelectivo; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em geral, está no nível das bases de desenvolvimento psicomotor”. p.127 e 128)  As crianças com dificuldade da percepção visual têm problemas em entender o que vêem. O problema não é de visão, mas do modo como seus cérebros processam as informações visuais. Entre indivíduos com dificuldade de percepção visual ou que apresentam distúrbios na codificação ou decodificação (leitura, escrita), percebe-se as trocas mais freqüentes visualmente entre p/b – d/b – p/q – u/n – h/u e m/n. Segundo MORAIS (2006, p.92) “Outro tipo de troca, que é decorrente dos distúrbios de discriminação visual, é entre letras que diferem por pequenos detalhes (por ex: “o” e ”e”; “f” e “t”; “c” e “e“;”h“ e ”b “; “a“ e ”o“), ou entre palavras que possuem configurações gerais semelhantes”. Muitas vezes tipos de distúrbios visuais afetam o processo de aprendizagem, tal como a insuficiência de convergência que se não tratada ou diagnosticada a tempo levam crianças a apresentarem baixo rendimento escolar com dificuldade para ler e escrever. Pode ser detectado por um exame detalhado no oftalmologista, a partir dos quatro anos de idade, pois este problema costuma a aparecer no período pré-escolar, quando a criança começa a fixar o olhar por um determinado tempo e apresenta embasamento momentâneo e, em alguns casos, ao focalizar a imagem a diplopia ou imagem dupla ao fundir unicamente uma imagem, o que torna a leitura muito difícil e cansativa. Por isso antes da alfabetização encaminhar ao oftalmopediatra.  Segundo VASCONCELOS (2006 p.126 revista seleções) ”Cerca de 80% das pessoas (crianças e adultos) encaminhadas ao oftalmologista a seu consultório apresentam problemas relacionados ao distúrbio de convergência. Ela ressalta que muitos adultos não desconfiam que tem o problema, que pode prejudicar a concentração e o rendimento no trabalho”. Quando as crianças nas séries iniciais do ensino fundamental apresentam estas trocas, exigindo movimentos visuais para perceberem a silabação da junção das consoantes com as vogais, formando palavras e levando-as a processar visualmente os símbolos utilizados, podem ser diagnosticadas como disléxicas (Indivíduos que sofrem uma lesão no trajeto visual podem decodificar palavras visualmente não podendo decodificá-las com a mesma rapidez). Segundo RATEY (2002, p.313) “Tanto que 20% da população norte americana pode ser diagnosticada como disléxica, se forem levadas em conta todas as variações em dificuldades de leitura”. A dislexia é uma dificuldade que ocorre no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia. Não é uma doença, mas um distúrbio com uma série de características. Torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas estejam presentes em fases anteriores. Apesar de instrução convencional, inteligência adequada, oportunidade sociocultural e ausência de distúrbios cognitivos fundamentais, a criança disléxica falha no processo de aquisição de linguagem. A dislexia independe de causas intelectuais, emocionais e culturais. Há uma discrepância inesperada entre o seu potencial para aprender e seu desempenho escolar. É hereditariamente e a maior incidência é em meninos na proporção de “três para um”. No Brasil a ABD (Associação Brasileira de Dislexia) vem trabalhando desde 1983 promovendo e divulgando cursos, debates e palestras sobre o tema. CAPOVILLA (2001, p.37) define a dislexia como alteração resultante de limitações sensoriais discretas ou de anomalias na organização dinâmica dos circuitos cerebrais responsáveis pela coordenação visuo-audio-motora. Os indivíduos acometidos são portadores de diferenças de aprendizagem  específicas, não tratando-se de uma patologia e sim um modo diferente de pensar, não uma incapacidade. O “nome” dislexia pode, muitas vezes, rotular a criança, estigmatizando-a como u problema a ser resolvido e, como conseqüência, passar a enfrentar muitas dificuldades, decorrentes desta discriminação. Porém, todo e qualquer rótulo é fruto da ignorância sobre o tema, da falta de informação e interesse em compreender o distúrbio e suas diversas formas de abordá-lo. A dislexia enquadra-se como um distúrbio da leitura e escrita, que está presente em crianças das séries iniciais do ensino fundamental que podem apresentar alteração do processamento visual e ou distúrbios visuais. Em estudos científicos descobrem que os cérebros de disléxicos são anatomicamente diferentes. Tanto quanto em diferenças celular (estrutura e funcionamento das células do sistema nervoso) e de conexão. Que se repete em membros das mesmas famílias hereditariamente (que está ligada a um número de cromossomos). Então se começa a compreender a relação entre sistemas de desenvolvimento neural e o meio ambiente, que estabelece ligação entre diferenças cerebrais e comportamento do aprendizado.  O distúrbio mais comum do aprendizado é a dislexia, uma condição de incapacidade de ler em um nível de complexidade compatível com a inteligência global da pessoa. As pessoas com dislexia têm dificuldade de ler, de escrever e de soletrar as palavras; contudo suas capacidades de conversação e visuais são normais. Elas podem interpretar os objetos visuais e figuras, sem dificuldade. Alguns casos de dislexia foram identificados como resultantes de anormalidades de um gene no cromossomo 6.(Ekman,2000, p.281) O maior número de crianças identificadas com problemas de aprendizagem são aqueles com problemas de processamento da linguagem. Estes problemas vão desde ouvir as palavras corretamente, entender seu significado, recordar materiais verbais e comunicar-se claramente. (SMITH 2001, p.48) A alteração do processamento auditivo é considerada um distúrbio da audição em que o indivíduo apresenta inabilidade para analisar e interpretar sons. Este distúrbio nada tem a ver com a perda auditiva e sim com a análise do som e seu significado. Processar a informação, via sentido da audição exige que o s sons sejam detectados e interpretados. A alteração de processamento auditivo é observada através de um exame que irá analisar como pistas do sinal da fala estão sendo utilizadas para reconhecer e compreender a mensagem. Geralmente as crianças encaminhadas para uma avaliação do processamento auditivo apresentam uma queixa referente ao desenvolvimento  da linguagem e/ou habilidades escolares, muitas vezes, sem diagnóstico etiológico definido. Os pais e professores referem queixas tais como: parecem não entender ou não ouvir a mensagem, são agitados ou muitos quietos, a atenção é curta e se cansam em atividades longas, são irritados e sensíveis a sons intensos, não seguem instruções longas, não gostam de ouvir histórias, pedem para repetir o que foi dito /â?/, tem dificuldade em memorizar informações verbais, apresentam dificuldades escolares e têm dificuldade para contar fatos ocorridos. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade -TDAH- é um transtorno neurológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida. Se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Não é visto como um problema de aprendizado, como a dislexia e a disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. O TDAH parece estar associado a um grande risco de desempenho escolar, repetências, expulsões e suspensões escolares, relações difíceis com familiares, professores e colegas, desenvolvimento de ansiedade, depressão, baixa auto-estima, problemas de conduta e em alguns casos delinqüência. Por este motivo, o psicólogo está diante de uma grande tarefa e responsabilidade que é o de minimizar o sofrimento da criança com TDAH, de seus pais e de seus professores. “A psicoterapia também é importante porque oferece a oportunidade de esclarecer dúvidas quanto às dificuldades sociais e de aprendizagem. A psicoterapia promove também o desenvolvimento de habilidades sociais, habilidades essas que muitas vezes a criança hiperativa carece.” (BENCZIK 2000, p.92) Essencialmente e de fundamental importância para o aprendizado é a participação dos pais, nas séries iniciais dos indivíduos que apresentam dificuldade na aprendizagem, ajudando-os a não terem baixo auto-estima em relação à leitura e escrita, sendo assim não dificultando o seu aprendizado. Crianças com dificuldades ou distúrbios da leitura e escrita, podem ser ajudadas através de orientações, tornando a família co-participante deste processo, visto que é fundamental para seu desenvolvimento. Conforme cita MORAIS (2006, p.25) “O prognóstico irá depender de cada um, bem como do envolvimento da tríade escola-família-profissionais envolvidos. È fundamental o comprometimento de todos para que os resultados esperados sejam efetivos”. Dependendo da visão que a família tem frente às dificuldades do indivíduo e como ela irá trabalhar com os sintomas apresentados é a grande alavanca para o prognóstico terapêutico.

2 comentários:

  1. Tenho 2 filhos um de 14 e o outro 19anos. Quando pequenos passaram por um avaliação cam a Dr. Walquiria e sua equipe. O mais velho com certeza disléxico. O caçula DDA. Hoje vejo muita dificuldade no caçula e tenho certeza que ele tem dislexia. Preciso de ajuda pois eu perdi o contato. E agora estou muito feliz pois de tanta procura

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Natalia, obrigado pelo contato. Por favor envie um email para mim (leanfranco@gmail.com) que eu te passo o contato com a Walquiria ok?

      Excluir