Cortex é leve e pode ser reutilizado
Foto: Divulgação
Cortex, criado na Universidade de Wellington, Nova Zelândia, é leve, ventilado e pode ser reutilizado
Quando
ocorre uma fratura é sempre o mesmo problema: com o gesso vem a
coceira, o mau-cheiro, em função do local da fratura ficar abafado.
Pois, um projeto desenvolvido pela Universidade de Wellington (Nova Zelândia), liderado por Jake Evill promete acabar com isso.
Denominado de Cortex, eles criaram um molde impresso em
3D - leve, ventilado, lavável e que pode ser reutilizado - que substitui
o gesso. Além do departamento de design, participaram do projeto o
departamento de ortopedia.
A ideia é que um software receba as imagens de raio-x da fratura, mais o escaneamento 3D do membro, e determine a forma e a medida ideal do Cortex para ser aplicado na fratura.
Sobre a questão do tempo, Jake Evill explica que :
"No momento, a impressão 3D do molde leva cerca de três
horas, enquanto um molde de gesso leva só três a nove minutos, mas exige
24 a 72 horas para ficar totalmente firme. Com os avanços da impressão
3D, poderemos ver uma grande redução no tempo necessário para imprimi-lo
no futuro", disse o designer.
As partes mais densas do molde ficam concentradas em
torno da fratura em si. O molde poderia então ser impresso em duas
partes, e depois montado usando prendedores permanentes, até que o
processo de cura esteja completo. Para retirá-lo, como de costume, ele
teria que ser serrado. O procedimento deve ser feito num hospital.
As informações são da Dezeen Magazine.
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